A festa profana tem cerca de 40 anos; a comemoração do padroeiro, mais de século. O cabo de guerra resultante entre os que procuraram a realização festiva no pátio junto à Avenida Miguel Arraes, como estava programada, e os que viram algo a ajustar; os que enxergaram na gestão algum despreparo e os que asseveraram trabalho de coveiro aos quem se opunham, no baixar da poeira (por um momento) viu-se e ouviu-se algo no Alto da Matriz - os fiéis católicos em suas homilias, preces, cânticos.
Suas importâncias, profana e religiosa não são desconhecidas nem desprezadas, porém a extensão de um evento não é a fonte dele. Dava-se e dá-se maior importância ao pátio de eventos em detrimento da praça Araújo Sobrinho. É verdade que o musical do outro polo atende a muitos gostos, e religiosos apenas nos dias 31 de julho e 11 de agosto (agora comprometido o segundo, por causa da desmontagem do palco, pois o catolicismo tem seu lugar para atender a seu público e está fazendo, mesmo não tendo realizado a abertura no lugar combinado primeiro; a Assembleia ou não fará sua cruzada ou adaptará sua realização.
É pena não gerar receita (a qual nunca soubemos quantificar exatamente, de anos atrás até hoje e perdurará ao menos até 2018), não movimentar o município turisticamente nas noites e dar um ar mais festivo no período, no entanto, como já apresentei em posts anteriores, sabendo ou imaginando haver qualquer dificuldade, um plano de contingência deveria ter sido previsto. É o proativo (possível) e não o reativo. Então, à parte de toda a controvérsia, A festa de São Lourenço continua, aos católicos e /ou simpatizantes.
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