Todos são, ninguém é, quem nunca... Na argumentação textual - alma da redação, coisa que um estudante dedicado, sério, a partir do Ensino Médio já aprendeu é que as generalizações são reprováveis em um escrito que necessita de precisão, especificidade. O lugar-comum evidenciado é tal qual afirmar que todo caminho dá na venda e nada com coisa nenhuma é algo com sentido.
São irresponsáveis (ou canalhas, como diria alguém que conheço) por demonstrarem pensamento irrefletido propositado (canalha) ou descuidado (irresponsável). Elas são permitidas como recurso literário, lírico, poético, hiperbólico e têm de estar em contexto preciso, a fim de entender a aplicação exata delas.
Então, seu uso ou é falta de capacidade intelectual, ou vilania de caso pensado. Referir-se politicamente a alguém, grupo dessa maneira, sem especificar em algum momento o porquê disso, claro, com provas irrefutáveis, denuncia o contendor. Por exemplo - Todos do Foro de São Paulo militam contra a Sociedade Ocidental judaico-cristã. São comuno-sócio-marxi-esquerdistas. Neste caso, as atas assinadas pelos que estiveram presentes desde 1990, sejam terroristas, políticos, partidos e demais comprovam que a generalização é verdadeira e adequadamente aplicada.
Há pessoas que defendem uma opinião não por ser verdadeira, mas por ser sua (Eta! Uma aliteração! Rsrs!).
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