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- Os gatos gordos.
- Os cães de guarda.
- Os ratos.
Os urubus formam o tipo de oposição que só espera o governo dar errado para se aproveitar da carniça.
Os gatos gordos representam outros gatos gordos, os membros das corporações. Estão dispostos a colaborar com o governo se o governo não mexer na ração que engorda os gatos.
Os cães de guarda são fiéis e leais a seu eleitorado quando esse eleitorado votou coerentemente para o Executivo e para o Legislativo e por acaso elegeu ambos. É claro que podem virar lobos se o chefe da matilha resolver encarar as riquezas nacionais como objeto de caça. Conhecemos bem o quanto uma caçada dessas é capaz de transformar cães de guarda em lobos, mantendo a lealdade no interior do grupo dominante.
Num país que investe pouco em saneamento, sobretudo não se preocupa em sanear a máquina pública (incluindo estatais), os ratos naturalmente se multiplicam. Não por acaso, sai Legislatura, entra Legislatura, e os ratos seguem formando folgadas maiorias. Tem um até querendo voltar a presidir o Senado...
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