Para o SLM na Política - Ainda há quem os leve com seriedade:

Por isso o "Meme", formato eletrônico moderno de humor que não visa ser uma ciência, mas um senso comum, no caso desta imagem, comprovado pela realidade.

"Essa é a sua opinião", como se em incontestáveis evidências (para ser redundante) a respeito de algo ou alguém fosse possível raciocinar ambiguamente sem que isso fosse não só um insulto a inteligência própria, mas também à do outro. Quem o faz por ingenuidade, um coió por "profissão" ou optando ser "porta" por incapacidade de enxergar além do quintal do conhecimento precisa ser tratado com alguma condescendência, quiçá melhore se, envergonhado pela circunstância textual, verbal, procure isentar-se de falar do que não sabe até saber.

Aos que relativizam erros seus, condutas reprováveis ou mesmo minimizam problemas de um grupo incapaz de resolver o mínimo prometido:

"Vigaristas acreditam piamente que só dois tipos de pessoas existem no mundo: vigaristas e otários. Defrontados com alguém que seja honesto sem ser idiota o bastante para que o façam de trouxa com a maior facilidade, irritam-se e desorientam-se por completo, entregando-se à compulsão viciosa de explicar o bem pelo mal, a inocência pelo crime. Falhando em encontrar o delito secreto que explicaria tudo, tratam de inventá-lo, e venderiam a própria mãe para pagar qualquer falsa testemunha que os ajudasse a compor uma ficção difamatória convincente capaz de aliviar o desconforto sem fim de contemplar – oh, horror! – a honestidade triunfante. É aí que se transformam eles próprios nos maiores otários, dando repetidamente com a língua nos dentes, urrando de dor e ódio sob as gargalhadas da platéia, e acabando por revelar a ingenuidade pueril da sua falsa esperteza."

Sobre ideologia, fatos e imaginação na defesa de um criminoso condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e um dos propagadores do Foro de São Paulo: 

"O sujeito quer roubar. Arruma uma desculpa qualquer para justificar seu desejo. E rouba. Quantas aulas de direito penal recuperam um sujeito desses? Nenhuma! 

Por quê? Porque significativo aí estão só seu desejo de roubar e a sua eficiência em fazê-lo. O resto é apêndice, acidente, "vestido de idéias", ideologia.

Por isso confrontar alguém ideologizado com os fatos é pura perda de tempo. Ele quer e ele consegue, sempre dizendo que suas razões são as mais excelsas possíveis.".

A crença através da ideologia Revolucionária de que o mundo virá a ser melhor (uma satânica perspectiva): 

O mundo real é feio e bonito. Por isso é real. Fugir para o belo, renunciando a contraparte, é comprometer a matriz cerebral da realidade.

E... Como se fosse possível contrapor um fato com um flato (peido):


O sofrimento do homem inculto.

''Imagine a troca de experiências entre pessoas com uma bagagem literária muito grande. Elas possuem um monte de referências literárias em comum, de modo que ao trocar experiências elas parecem que estão tocando piano. E sempre que não conseguem expressar diretamente o que estão sentindo, elas recorrem a uma analogia literária. Escritores quando conversam entre si fazem isso o tempo todo. Eles têm muito mais bagagem de leituras feitas do que capacidade de expressão, assim como todo ser humano. Todos nós, como pertencemos à mesma espécie, temos potencialmente a capacidade para termos as mesmas experiências interiores. Mas você dificilmente terá a capacidade de expressá-las com palavras próprias. 

Então você deve usar os recursos que estão na cultura.
A conversa entre dois homens que estão culturalmente afinados está para a conversa entre duas pessoas incultas assim como uma ligação telefônica está para outra que foi feita para um número errado. Isso é o mesmo que dizer que pessoas incultas simplesmente não conversam. 

Os seus mundos interiores são incomunicáveis às vezes até para elas mesmas. Como elas não sabem dizer o que estão vivenciando, essa vivência não se registra na memória, porque a memória não pode registrar estados interiores sem um símbolo que os compacte. Isso é uma angústia terrível. Noventa e nove por cento das neuroses surgem porque a pessoa não sabe falar. Assim, a primeira função da educação é uma função libertadora; de você conseguir dizer, e dizendo você se exorciza. Para um homem inculto, qualquer conflito interno é único, singular, solitário e incomunicável. Já um homem que tem ao menos a cultura da literatura de ficção sabe que é o trilionésimo a ter os mesmos conflitos. Num meio inculto as pessoas estão muito isoladas. Elas só podem se comunicar numa faixa estreita de assuntos banais e pragmáticos. Nesse meio, a experiência interior se perde porque não há registro simbólico para gravá-las na memória ou se acumula numa massa de sentimentos confusos que isola as pessoas umas das outras. Basta isso para você entender que essa história de que o homem inculto é mais feliz é uma monstruosidade. O sofrimento indizível é um bilhão de vezes pior que o dizível.".

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