Para o SLM na Política - A incapacidade no pouco e no muito:

Jacaúna Medeiros
"Para o homem medíocre, é inverossímil alguém agir sem estar em busca de dinheiro, poder ou coisa que o valha, sendo-lhe incompreensível que alguém paute suas condutas e enfrente prejuízo e dor-de-cabeça simplesmente por buscar o correto e o justo, e por amor ao bem e à verdade.".


Ludmila Lins Grilo

Sábado, dia de feira grande em São Lourenço da Mata. O cobrador da combi, no afã de fidelizar rapidamente o passageiro naquela lotação, joga o violão que estava protegido por uma capa no bagageiro do coletivo. O dono retira imediatamente o instrumento frágil que perderia acústica, no mínimo, caso fosse danificado na "disputa" das sacolas com arroz, fubá, açúcar e outros que estariam no mesmo local. O rapaz que recebe, troca passagens ou estava MUITO desatento ao serviço, ou, vendo o formato inconfundível do instrumento, tratou como coisa qualquer.

Já escrevi sobre a bolha local na qual vivem os que confundem as ações benéficas, proativas de pessoas despretensiosas com intenções eleitoreiras. Agindo dessa maneira, na cabeça desses, há um candidato em cada esquina; basta que se comece a capinar a frente de casa: "Pronto, já quer ser prefeito". Nisso a retroalimentação é um exercício eletrônico o qual parece satisfazer o ego de quem digita com ânsia de preencher alguma frustração apontando a vida alheia. Não desconheço quem têm isso como profissão e há períodos em que são revelados, assim como desde há muito existem os que seguem sem mudança de atitude.

Por mais estranho que possa soar há os de "sinal trocado": "Ei, você faz isso muito bem", "Me parece honesta sua posição", porque não se candidata? O "destino" dos corretos é uma cadeira na Câmara. E a cultura, educação? Não são dignos do trabalho do perscrutador da verdade? Pois é.

Aos que chegaram até estas linhas, pensem sobre o assunto. É possível a "cura", quem sabe até o fim dessa leitura.

P.S.: O assunto do texto da Ludmila é ligado à ciumeira (para ser generoso) descabida de militares com o mestre Olavo de Carvalho, livre para pensar e escrever. Foi usado aqui como um "pezinho" local para estabelecer a mesma incapacidade de militantes.

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