Certa vez um sábio disse que nada ocorre no mundo real que não tenha sido escrito na literatura. Seu contexto era o político, mas podemos aproveitar bem essa lição de forma mais ampla.
O imaginário brasileiro simplesmente não tem heróis. Pior ainda, a burritzia brasileira se empenhou em enfiar na sociedade a inveja como característica mais marcante. Evidentemente, sendo a inveja a mola mestra do socialismo tal trabalho era do interesse da excrescência que até hoje domina nosso meio cultural, que conta como expoentes, entre outros, a chamada "máfia do dendê".
Para que se rompa esse fétido barril de degradação e distorção mental é preciso mudar algumas percepções empenadas que temos da realidade. E também mudar alguns vícios de convivência.
Comecemos por imaginar quais seriam os nosso heróis. A lista é imensa se não desprezarmos nossas heranças. Começamos lá na Grécia antiga, com Leônidas, por exemplo, e outros mais. Temos em Roma outro apanhado de heróis, batalhas e ações audaciosas.
Tudo isso é enfiado numa única caixa de desprezo: o imperialismo. Cabe a nós rejeitar essa pecha que é ridícula por definição e aplaudir e elevar as qualidades dos indivíduos que em seus contextos históricos estavam fazendo o que era correto. Isso deve ser feito na reunião de família, na mesa de bar, no pátio da escola.
Mais adiante temos os mártires cristãos, os reis francos e muitas peripécias na defesa contra a agressão islâmica, por exemplo. Temos os cruzados, tremendos heróis do ocidente, cuja herança foi espoliada por uma avalanche de mentiras e uma torrente de malícia.
Não há pesadelo maior para o desgraçado materialista que um cristão disposto ao combate. Por isso o enorme empenho em retratar monges dispostos ao combate como monstros corruptos e venais. A bandidagem age da mesma forma sobre a questão da pedofilia na Igreja, separando exemplos ruins e condenados mas se esquecendo curiosamente da enorme coincidência na preferência sexual desses predadores.
Isso tudo tem que ser confrontado e discutido nas mesmas arenas que citei acima.
Mais adiante temos os heróis da modernidade. Navegadores portugueses, bandeirantes, europeus defensores da liberdade contra Napoleão, e muitos mais. Para essas ações heróicas o Mal reagiu com diversas mentiras usualmente se valendo do vitimismo indígena e a elevação da cultura dos índios sobre a européia. O absurdo dessa proposta é tamanho que me recuso a comentar. Mas observo que a maioria das pessoas crê que foram os índios, num estágio civilizacional neolítico, que ensinaram nossos ancestrais a se banhar. É ridículo demais.
Avançando alguns séculos temos Alberto Santos-Dumont, inventor do dirigível e inventor do avião. Não há NENHUMA conversa em que eu o aplauda que não apareça alguém para dizer uma de três imbecilidades:
1- Ele era gay
2- Quem inventou o avião foram os Wright
3- Ele se suicidou
É um triste sinal que a França valorize mais esse grande herói brasileiro que os nossos patriotas.
Na segunda guerra mundial temos os nosso bravos pracinhas, cuja memória foi barbaramente vilipendiada por defensores de bandidos e drogados. E o povo aceita como verdade que os alemães já estavam se rendendo e que não houve valor na participação brasileira.
Que digam isso para os familiares dos 467 pracinhas que morreram defendendo o direito de uma imbecil pintar o cabelo de azul e ir depredar uma igreja.
No ar então a coisa fica mais clara e mais grave. Nossos pilotos de P-47 fizeram um papel invejável no mundo aéreo, destacando-se individualmente e como unidade militar chegando a conquistar as maiores honrarias disponíveis no lado aliado do confronto. Meu tio-avô Luiz Felipe Perdigão foi um desses heróis, para minha satisfação e orgulho. Na foto ele está sorridente no cockpit de sua máquina. Para resgatar a memória desses heróis dirijam-se ao site da IVIN Films onde o excelente Mauro Ventura está trabalhando no projeto Jambock (codinome operacional da unidade brasileira). E se inscrevam no curso Nós Somos o Ocidente pois pretendo contar vários casos excepcionais da história desses maravilhosos brasileiros, no módulo 4. Inclusive darei uma breve aula de pilotagem, combate aéreo e bombardeio em caças.
Existem vários campos de batalha nessa guerra e dentre eles está o da formação infantil dos meninos, conforme já expús em outro post. Existem diversos outros. Um detalhe a ser citado é a confusão proposital criada entre o termo violência e o termo crime, fazendo o povo rejeitar o primeiro como se fosse o segundo.
Essa guerra é totalmente cultural e nos cabe combatê-la SEMPRE. Eventualmente nos tornaremos chatos para algum meio mais contaminado, outras vezes erraremos a mão e afastaremos pessoas indispostas a ouvir visões divergentes de suas crenças históricas falsificadas.
Mas é um preço minúsculo a se pagar. Futuramente estaremos vendo nossos filhos e netos escravizados ou indo para a guerra. Melhor um pequeno desconforto agora, não?
PS: Listinha de condecorações do piloto, então Tenente Luiz Felipe Perdigão da Fonseca:
Cruz de Aviação fita A com duas estrelas, Cruz de Aviação fita B com 03 palmas, Campanha da Itália, Campanha Atlântico Sul, Mérito Aeronáutico, Distinguished Flying Cross (EUA) com duas palmas, Air Medal com 04 palmas (EUA), Croix de guerre com palma (França) e Presidential Unit Citation (EUA)
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