Dobrando à Direita - De "E se?" para "E sim"

Imagem do Instagram de Patrícia Domingos, de hoje, 9 de novembro, pela manhã

Um dia antes de Jair Bolsonaro firmar apoio à delegada Patrícia Domingos, trouxe o post-opinião "E se?" para que o leitor (atento ou escasso) pudesse ir além dos chavões nos grupos de Whatsapp, Facebook ou mesmo na rua. E se? E foi, Jair Bolsonaro está dando crédito à Patrícia Domingos, fez post, live e deve gravar hoje com ela. 

Quando publicado em primeira mão, aqui, neste blog, e afirmado quem havia colaborado para essa decisão, os leitores que viram a manchete ficaram desconfiados, embora nenhuma postagem anterior sobre o assunto tenha sido vista com essa ressalva, ou feita para clickbait. Deixo isso para os "Qualquercoisanews".


"Não pode ser!", "Não é verdade!", "Eu vou olhar o post" (daí, vendo), "Não é ele quem posta", (daí, assistindo a live), "Ele não sabe como as coisas estão aqui" (por isso ele precisava saber de ALGUÉM de confiança, de um GRUPO que não se limitasse ao fuzuê eletivo), "Por que?" (volte a ler o post do dia, deste blog, mas não leu...)


Sabe a fábula do lobo e do cordeiro, com relação à conversa animal? Então, olhe acima e um formato moderno se apresenta.


A fase da negação passa a ser da acusação, não direta, ao presidente, mas a quem foi escolhido: "Ah, tem aquele cara do partido que não quer se juntar" (café-com-leite do pega-pega, quem dá crédito? Só quem não conhece, ou quem está defendendo o opositor, quem sabe...); "Eta, não dava liga antes, porque agora?" (há um adversário a ser batido e outro a ser desmascarado, ambos sob as criticadas enquetes e pesquisas que erraram feio em 18); "oxe, meu japonês é mais criativo que os outros" (o que você diz seu é "da China", o Oriente é grande)

Marco Aurélio retirou a candidatura. Para quem dizia que ele estava sustentando o pleito por causa do filho precisará de outra narrativa. Também, o deputado diz-se fiel a Bolsonaro, como um soldado a serviço.


E o outro soldado do Jair? O Coronel (como tem propagado) Alberto Feitosa prossegue sem, até o momento, ceder a candidatura em torno do nome escolhido pelo capitão. Parece esperar pelo segundo turno. Os números dados a ele no próximo domingo serão testemunho. Feitosa é Bolsonaro, como diz, porém Bolsonaro é Patrícia.


Mendonça Filho continua sua postulação. Fez uma operação encontro para conversar com todos os ministros possíveis e dar legitimidade pelas beiradas, no entanto em nenhum momento o próprio Bolsonaro deu qualquer sinalização positiva. Se foi uma "forçação" de barra, deu errado, ou deu negativo o exame de paternidade, como falou a delegada. Também, foto com Armando Monteiro, ou com FBC, como uma demonstração de força é comparar um pigmeu com um gigante - foto de Jair com Patrícia.


A quem perguntarei? De quem saberei se este ou aquele é o que mais tem chance de derrotar PSB, PT? Pesquisas podem ser tendenciosas e as do pleito passado erraram miseravelmente a meu respeito, portanto preciso mais que danças, frases de efeito, foto com famosinho, etc., pode ter pensado, de forma semelhante, o presidente.


O movimento Bolsonaro PE decidiu pela delegada (seria flagrantemente contraditório Bolsonaro PE ser contra Jair Bolsonaro);

O Direita Pernambuco (o qual coloquei como consultado, em post anterior) está com a mesma posição de apoiar a decisão de Bolsonaro e já está nas tratativas para dizer claramente o que defende e o porquê de estar nesse front. 


Quanto a outros movimentos e militantes, bem, vamos dar uma procurada para ver com quem estão.


É sim, ou sim? Para os conservadores, pessoas à direita que sabem e-xa-ta-men-te o que está em jogo e que não é eleição ao papado - se bem que, deixemos para outra postagem -, autofagia eletiva não é boa coisa. 

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