Viver pelo prato de comida na imediata refeição do dia, morar na cidade sem nunca ter ido à praia, ou campo, e em se tratando disso, sempre me causa estranheza aquelas fazendinhas instaladas em certos períodos nos grandes centros de compra para ensinar de onde vem o leite... Bem - deixando a pequena digressão -, enfim, aquilo que dimensionamos na vida é o tamanho de nossa capacidade de entender o que está acontecendo e alguma possibilidade de mudança.
1. E se o Biden ganhar? A China terá visivelmente seu maior parceiro no esquerdismo. A nação mais poderosa do planeta irá, sem impedimentos (quem sabe o senado de lá consiga), engolir qualquer outro país que ousar fugir desse esquema globalista, a exemplo do Brasil, com um governo que é bem intencionado e que conta com a simpatia da maior parte do povo, mas ingênuo, por mais que se alegue haver uma estratégia - haverá gradativa pressão para ceder, com os inimigos internos, também. Olhe para a imprensa que temos e concordará, a não ser que você seja um Inca Venusiano.
2. E se, no Recife, Bolsonaro apontar para alguém que não seja o preferidinho, autoproclamado conservador, aquele que não perde um segundo para autoafirmação e de novo, de novo, contando com repetidores constantes? Ora, se o objetivo é mesmo evitar PSB e PT no poder, Charbel, Feitosa, Marco Aurélio, Mendonça, Patrícia são os que se opõem, ou não? Nesta lista tem centrista, pendente ao liberal, "novo convertido", frequente em lados supostamente antagônicos, quem "não enche uma combi" (é óbvio, não, melhor explicar que significa não ter votos suficientes)... Bom, vejamos - potencial, rejeição, quem está agregando em torno de um segundo turno entre os dois, mais acima e um dos demais, mais abaixo, e não espalhando cizânia (como o famoso "empata", impede a si e aos outros, creio que os pernambucanos entendam o sentido da expressão). O "ou não" - um cavalo de Tróia, incubado para a tarefa infame de manter o grupo que está no mesmo lugar. Falta a muitos notar essa malandragem, ou de caso pensado, ou porque acredita que meme e frase de efeito mudam a estrutura do poder.
Então, algo que é deixado para lá, ou por negligência sabida, ou por ignorância da braba (não sei o que fazer, nunca parei um instantinho para avaliar, vou atabalhoado e seja o que Deus quiser, mesmo Deus não querendo e nem intervindo naquilo que eu devo...) são os cenários em dimensões diferentes - mundo, Brasil, estado, cidades e as ações concretas para a mudança de paradigma.
Lembrando-me da frase de alguém, repetida por outra pessoa: "Ele acha que é o único capaz (para a ajudar na "deserquerdização") de entender, por aqui?" - Eu, sinceramente, espero que não, mesmo.
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