"A compulsão de discordar é sinal de inteligência deficiente.
Uma pessoa inteligente tem alguma dificuldade em discordar, porque busca a verdade em tudo e sempre encontra ao menos um pouquinho.
P. S. - Mostrar que um raciocínio é absurdo ou estúpido não é "discordar": é apenas reconhecer que nele não há nada com que se possa concordar ou discordar.
A mera incompreensão se manifesta, com frequência, como um "sentimento" de discordância. No Brasil isso é endêmico.
Só pode haver discordância real entre pessoas que têm o domínio do mesmo corpo de dados.
O treinamento básico e indispensável, nessas coisas, é: Antes de discordar de uma idéia, trate de expô-la com todos os seus fundamentos, se possível melhor do que o autor dela.
Por favor, por caridade, aprendam a diferença entre discordar e perceber um absurdo.
Só se pode discordar do que tem alguma razão de ser.
Por exemplo, você pode discordar da teoria de Darwin, mas ela não é intrinsecamente absurda. Da "ideologia de gênero" não se pode nem discordar, porque ela se compõe apenas de confusão mental.
Antes de proclamar "Discordo", responda, se puder:
1 - Com a premissa maior, com a premissa menor ou com a consequência?
2 - Com a forma ou com a substância?
3 - Com a proposição em si ou com as definições dos conceitos?
Se não pode responder, é porque nem sabe do que está discordando."
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