Imperialismo chinês moderno

 


A China instalará base de espionagem em Cuba, afirma jornal O Wall Street Journal noticiou que a China fez um acordo secreto com Cuba para instalar uma base de espionagem eletrônica na ilha comunista, em troca do pagamento de bilhões de dólares. Cuba fica a 100 milhas da Flórida, o que facilita a interceptação de comunicações eletrônicas. A manobra teria sido descoberta pela inteligência americana, segundo o WSJ. Não é possível deixar de traçar um paralelo com o episódio de maior tensão da Guerra Fria, a Crise dos Mísseis de 1962, desencadeada pela instalação de uma base nuclear soviética em Cuba. 

Obviamente, as implicações não serão as mesmas, visto que não há o mesmo nível de ameaça aos americanos neste movimento, mas sem dúvida é mais um passo numa escalada de tensão que deve continuar a perder de vista. Na semana passada, houve uma perigosa aproximação entre navios de guerra americanos e chineses no Estreito de Taiwan. Posteriormente, altos oficiais dos dois países trocaram farpas, publicamente. 

Há poucos dias, Xi Jinping, o ditador chinês, pediu ao seu gabinete que preparasse o país para "situações de emergência", o que foi interpretado como a sinalização de possibilidade de um conflito militar com o Ocidente. Nos últimos anos, houve uma diminuição dos laços comerciais entre EUA e China. Os EUA passaram a comprar produtos industrializados de outros países asiáticos, e estão reconstruindo o seu parque industrial. 

A China não esconde seu objetivo imperialista, e mantém um plano de suplantar os americanos como superpotência global até 2050. O sucesso desse plano jogaria o mundo numa nova idades das trevas, baseada no controle absoluto do Estado, com o fim das liberdades individuais. Muitos esquerdistas no Brasil sonham com isso.

Leandro Ruschel

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