O diálogo sobre o termo "discurso de ódio" é uma cereja do bolo à parte. Só isso já valeria a pena assistir. Mas o que mais me impressionou foi notar que o demônio ficou parte considerável da trama falando sobre como funcionava a "rendição ao mal", até o domínio completo do ser humano, que lá na frente, já é sutil o bastante para se tornar imperceptível.
Logo adiante, o "confiante e auto suficiente" humano, mergulhado em sua infinita ignorância e arrogância espiritual, como quem não ouviu nada do que foi dito, brada na maior soberba, algo assim: - Ok. Então você é um demônio. Então estou aqui. Me possua, me mostre seu poder. Concedo essa autorização de forma irrevogável a me tomar. O demônio apenas olha. Sorri, mas nada responde. E o ser humano instiga: - Vai, me mostre. Está vendo, você não fez nada. (Presumindo não ter feito, porque era mentira do demônio, por ser cético quanto a isso e convalidando a ideia equivocada que o mal não tem poder) Mas o demônio sorri e responde: - Não é assim que funciona - Como se absolutamente nada, do que ele havia explicado durante longo tempo do filme, tivesse sido ouvido pelo onipotente ser humano.
O fim disso, vocês precisam assistir. Infelizmente, é assim que muitos vivem hoje, até se perderem completamente nessa névoa do mal, se esquecendo que, limpar-se com a lama só aumenta a sujeira. Os tempos em que vivemos não estão só estranhos. Estão sombrios. Orem e busquem à Deus. Só Nele, encontraremos a verdade.
Emerson Grigollette
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