O candidato que se colocou na frente da eleição presidencial é um economista acadêmico que nunca produziu algo na vida a não ser livros, liberais e libertários. Mesmo assim ele se considera apto para administrar uma máquina governamental podre e ineficiente.
Quer ser nada menos que Presidente da Argentina, sem ter sido prefeito, governador ou dono de uma quitanda. Mas, a grande preocupação dos intelectuais argentinos é que ele é da extrema direita e não que ele é economista sem nenhuma experiência administrativa.
Não é de extrema direita. Para a direita ele é mais um farsante oportunista.
Javier Milei é formado em Economia pela Universidade de Belgrano. Realizou pós-graduação em Teoria Econômica no Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social. Sem pressa para trabalhar, ele faz outra pós-graduação em Economia na Universidade Torcuato DiTella. Foi Economista-Chefe da Máxima AFJP, uma asset manager tipo Faria Lima.
Atualmente, ele atua como Economista-Chefe da Fundação Acordar. É especialista em questões de crescimento com e sem dinheiro. Por mais de 21 anos do foi professor de Microeconomia, Macroeconomia, Teoria Monetária, Teoria Financeira, Crescimento Econômico e Economia Matemática, tanto em universidades da Argentina quanto no exterior.
É autor de mais de 50 artigos acadêmicos e autor de 6 livros, destacando-se entre eles "Política Econômica Contrarreloj", "Leituras de Economia na era do kirchnerismo" e "O retorno ao Caminho da Decadência Argentina". Ele também era economista sênior do HSBC. Desde 2016 ele tenta fundir os conceitos da economia austríaca. Além de sua carreira acadêmica, Milei é o anfitrião de seu próprio programa de rádio chamado Demoliendo mitos.
Sua tese de doutorado, Hyperinflation and Distortion in the Markets, chegou à conclusão que hiperinflação distorce os mercados econômicos e deve ser evitada.
O outro candidato é o atual Ministro da Economia.
Você realmente acha que o problema da Argentina seja o Peronismo, e no Brasil o perigo do socialismo?
Muita ingenuidade.
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