Onde você viu essa ficção?

Uma barra de chocolate com dez tabletes estava na mesa, Pata e Pota viram. O primeiro comeu nove e restou a Pota reclamar da divisão injusta, apenas um a ele. Pata retruca:
- Espere, você comeu chocolate, não foi?
Pota reconhece:
- É verdade, mas apenas um tablete.
Pata, "sabidamente" continua:
- Então você comeu chocolate, fique satisfeito!
E Pota:
Calma aí, continua sendo injusto, comi apenas um.
Pata:
- Você está querendo ser mais justo do que o sistema divisional do subproduto cacaueiro? Você comeu, portanto não há o que lamentar.
Pota:
- É verdade. Nem me toquei que sua divisão e raciocínio são "perfeitos", portanto a fábrica de chocolate deve ser administrada por você, Pata.
E Pata:
- Então não se fala mais nisso. É indiscutível.
(Pota sabia que realmente era assim com Pata. Indiscutível, dado raciocínio pérfido, não-sadio e ideologicamente entregue ao sabor.  O que ele fará?)


Parte 2:
Pota ainda insatisfeito e ingenuamente crente que Pata aceitaria um segundo round:
Pata, isso não é justo, você está comendo mais!
Pata:
- E quando no passado ninguém comia chocolates, as fábricas eram restritas a uns poucos, tudo isso não conta?
Pota:
- Sim, conta para quem fez isso, não é meu caso, não participei, não concordo.
Pata:
- Você deveria preocupar-se com eles, ir atrás deles, denunciá-los a exaustão!
Pota:
- E deixar você continuar aqui pertinho de mim, agora e adiante cometendo um erro ainda maior (já que sabe ser errado e faz)? Quer dizer que vale mais a pena ir atrás de quem já morreu ou está perto disso para notá-los no mesmo erro que você comete no presente?
Pata:
Isso mesmo!
Pota:
É. Pata não tem jeito, não nega a natureza.