Superfície no Planeta São Lourenço da Mata - É fácil pensar. Ao menos isso, não é mesmo!?

O texto reflete conclusões, concordâncias com amigo que possui formação em direito, que troca ideias sobre a política local e seus atores.
Desde 1890 há prefeitos na cidade; do primeiro, Timulião Maranhão, ao atual (2017), Bruno Pereira. Porém não quero ir tão longe assim, estava apenas demonstrando que a cidade possui gestor há mais de cem anos, portanto afazeres e não-feitos são razoavelmente conhecidos. Voltemos a tempos mais modernos.

Nos últimos vinte e oito anos tivemos cinco gestores, Ettore Labanca, Antônio Cândido, Jairo Pereira, Tito Pereira, Gino Albanez. Quando estes ausentaram-se do poder deixaram algo não-feito, faltante, negligente, etc., chame como achar mais adequado. Não é como denominamos, mas saber o quê acontece, aconteceu e, na qualidade de postulante ou de quem já chegou ao poder se checou tudo isso e agiu como conhecedor dos problemas, antecipador do possível e não como apagador de incêndios.

Se eu fosse (e não tenho essa pretensão) alguém querendo e chegando à prefeitura, focaria essas dificuldades, obviamente vistas dos defeitos das anteriores (todas dos 28 anos, já um bom ponto de partida), não estou reinventando a roda, só a revestindo melhor:

1. Funcionalismo público, contratados - estão todos em dia, se não, quem eu aciono imediatamente para sanar pagamentos, quais são obrigatórios, legais (Ministério Público)?

2. Limpeza urbana - O contrato de cada gestão termina no último dia do ano dessa; renovo ou estabeleço acordo antecipado com outra firma, para que no primeiro dia da nova gestão já esteja funcionando (lembrando que demonstrar alguma falha nisso a autoridade judiciária, esta daria razão para contratar eficazmente)?

3. Manutenção de prédios e iluminação pública - da mesma maneira do item acima, com a transição (fotos, vídeos, documentos, relatórios da minha equipe múltipla e competente, pensada meses antes e escolhida a dedo nos três últimos meses do ano) estava tudo em ordem na reposição de luzes, pintura e reparos, ou aciono autoridades judiciárias para emergencialmente consertar tudo?

4. Material expediente, objetos de trabalho - estão todos lá ou sumiram (isso contando que foi feito levantamento na transição e contabilizaram-se, discriminaram-se esses), tornando assumir um fardo e autorizando-me (de novo), a tomar medidas drásticas?

5. Delegação de tarefas e cobrança delas - não aproveitarei ninguém da gestão anterior, não importa o quão isento e capaz a pessoa fosse, e / ou traria uma equipe competente em todas as secretarias que comportassem e conjugassem capacidade e acordo político?

Necessitamos mais de poder proativo e não reativo - não é a qualidade da adivinhação, mas da observação e a partir dela pontuar a mudança, manutenção, transformação de uma cidade.

Após vencer a eleição, o eleito tem quase três meses para firmar acordos, organizar secretariado, resolver pendências sabidas pelos levantamentos e assim que entrar de fato e verdade no Paço fazê-lo de maneira mais segura.

Ressaltar só paciência (muitíssimo necessária para as situações que exigem isso, mas só nestas) sem pensar em outras qualidades é insultar o raciocínio e eu sou um pouco mais inteligente que isso, além de você que me lê, claro!

O quê foi apontado acima não reflete não querer que a gestão dê certo: eu moro aqui, compro, consumo, ando, enfim, gosto do lugar e de muitas pessoas. Se algo não acontece, sou também prejudicado.

Então alguém poderá dizer: "Ei, pensar é fácil!"
É verdade, e que bom que eu penso!

P.S.: Pronto! A próxima pessoa que assumir (ou a atual, de alguma forma) já tem minha colaboração.

Imagem - www.istockphoto.com

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