Generalidades - Edição Reunida, número 20:

6/12/2017
Mundo 
Decisão Histórica: Donald Trump Anunciará Mudança Da Embaixada Americana Em Israel Para Jerusalém

Em uma decisão histórica sem precedentes, o presidente norte-americano Donald Trump irá anunciar nessa quarta-feira a mudança da Embaixada dos Estados Unidos em Israel para a cidade de Jerusalém. A mudança significará que os Estados Unidos passarão a ser a primeira nação do mundo a reconhecer Jerusalém como a capital do Estado Israel. Mais do que o cumprimento de uma promessa de campanha, o anúncio da mudança da embaixada representará uma das mais profundas e significativas reorientações na política externa norte-americana no Oriente Médio e nas relações dos Estados Unidos com Israel.

A mudança representará o rompimento de décadas de uma orientação da política externa norte-americana no Oriente Médio que, ainda que indiretamente, conferia alguma legitimidade à descabida e ilegítima pretensão dos países muçulmanos da região de exercer alguma possessão ou soberania sobre a cidade israelense e judaica de Jerusalém. Essa pretensão por parte dos muçulmanos sobre a capital israelense, que foi transformada emQuestão do Status de Jerusalém, sempre esteve presente nas encenações diplomáticas vendidas pela grande imprensa como negociações de paz.

A grande imprensa ocidental e muçulmana partem sempre da premissa falsa de que existe um processo de negociação de paz legítimo e inquestionável entre os israelenses e seus antagonistas muçulmanos, cujas interrupções quando ocorrem são de responsabilidade única e exclusiva de Israel ou dos Estados Unidos. Parte-se do pressuposto igualmente falso de que é possível haver uma negociação de paz em que integrantes de um dos lados da negociação, o lado muçulmano, tem a intenção deliberada e explícita de aniquilar e destruir o outro lado, o lado israelense.

Estas encenações sempre destinaram-se unicamente a ocultar a real natureza do conflito no Oriente Médio: a recusa dos regimes de ditaduras seculares ou teocráticas muçulmanas em reconhecer a legitimidade do Estado de Israel e a intenção, explícita ou velada, desses regimes e dos grupos terroristas islâmicos por eles financiados de aniquilar e destruir o estado e a sociedade israelense.

Com o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel por parte dos Estados Unidos, a falsa questão do status da cidade santa, questão essa presente inclusive em documentos oficiais da ONU, deixa de existir em futuras encenações diplomáticas travestidas de negociações de paz, uma vez que o status da cidade deixará de ser objeto de discussão por parte dos dois principais interlocutores: americanos e israelenses.

A reação da grande imprensa e do mundo islâmico
Embora o anúncio oficial da decisão do governo americano esteja programado para ser feito nessa quarta-feira ao fim da tarde, a notícia já foi comunicada ao público por membros do governo americano nessa terça-feira à noite, e repercutiu em toda a grande imprensa internacional. Esta grande imprensa reagiu conforme o esperado, afirmando que esta decisão irá criar supostos obstáculos para futuras negociações de paz.

A falácia desse argumento reside justamente na negação ou no desconhecimento da real natureza de tais negociações de paz que, como dissemos acima, nunca passaram de encenações diplomáticas destinadas a deslegitimar a existência de Israel e a ocultar as intenções belicistas e genocidas de seus antagonistas muçulmanos, sejam eles os regimes de ditaduras locais ou seus braços armados terroristas.

Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo na noite de terça-feira, assinada pela correspondente Claudia Trevisan, repete essa falácia de maneira quase ingênua ou possivelmente cínica. Por sua vez, o website da Al Jazeera, principal rede comunicação pró-muçulmana em língua inglesa do Oriente Médio, repetiu essencialmente a mesma narrativa encontrada no website do New York Times: a de que o anúncio do reconhecimento de Jerusalém como capital israelense encerrará o suposto processo de paz e dará início a um aumento das tensões na região, e que estes fatos serão responsabilidade exclusiva de Donald Trump.

Um derrota para os globalistas e seus aliados muçulmanos e comunistas


A relevância da decisão de Donald Trump poderá ser medida pela reação quase histérica que poderá ser observada hoje em toda a grande imprensa ocidental, que é profundamente anti-Israel e pró-muçulmana. A decisão cria um fato geopolítico novo e fortalece as relações históricas entre Estados Unidos e Israel, e que foram quase destruídas pela passagem do muçulmano socialista Barack Obama pela Casa Branca.

Do ponto de vista geopolítico mais geral, a decisão de Donald Trump impõe mais uma derrota aos globalistas e seus aliados comunistas e islâmicos, e abre o caminho para que outros países governados por coalizações anti-globalistas adotem a mesma medida, reconhecendo oficialmente a cidade Jerusalém como capital do Estado de Israel.

Por sua vez acreditamos que o Brasil, dando prosseguimento à sua diplomacia de anão iniciada na era petista e continuada no atual governo, dificilmente tomará qualquer posição nesse sentido. A nossa expectativa, conforme defendemos durante a Conferência do Crítica Nacional realizada na capital paulista em setembro passado, é que se a direita conservadora eleger o próximo presidente nas eleições do ano que vem, o país siga o mesmo caminho, honre suas raízes judaico-cristãs e a memória de Oswaldo Aranha, e reconheça a cidade Jerusalém como capital eterna e única do Estado de Israel.

Com a colaboração de Angelica Ca e com informações de Fox News, Al Jazeera, New York Times e O Estado de São Paulo. #CriticaNacional #TrueNews


Brasil
RAQUEL DODGE COBRA R$ 51 MILHÕES DE GEDDEL, LÚCIO E MÃE POR DANOS MORAIS
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requereu ao Supremo Tribunal Federal, na denúncia contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o deputado Lucio Vieira Lima, a mãe Marluce Vieira Lima e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho, que os quatro paguem à União R$ 51 milhões de indenização por danos morais coletivos. Além destes alvos, os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz são acusados no caso do bunker de R$ 51 milhões em Salvador.

Raquel solicitou que a indenização seja paga de forma solidária. A procuradora-geral alegou que "os prejuízos decorrentes da lavagem de dinheiro são difusos e pluriofensivos (ordem econômica, administração da justiça e também os bens jurídicos protegidos pelos crimes antecedentes) e impedem o financiamento de serviços públicos essenciais".

Geddel e Lúcio são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Na denúncia, a procuradora também requereu "a perda, em favor da União, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes imputados, notadamente o dinheiro que foi apreendido em 5 de setembro de 2017, no valor de R$ 51 milhões".

Raquel Dodge ainda solicitou que seja revertido à União "as participações societárias das empresas GVL Empreendimentos Ltda , M&M Empreendimentos Ltda. e Vespasiano Empreendimentos Ltda. nas incorporações da Cosbat Empreendimentos Imobiliários Ltda".

Raquel pediu ao STF a instauração de novo inquérito para apurar se a família Vieira Lima se apropriou de valores pagos pela Câmara dos Deputados a secretários parlamentares vinculados ao gabinete de Lúcio Vieira Lima. Outro objetivo é saber se os secretários exerciam, de fato, funções públicas ou se trabalhavam exclusivamente para a família e prestavam serviço a seus negócios particulares.
Prisão domiciliar

Na cota da denúncia, também foi solicitada a prisão domiciliar de Marluce Vieira Lima e o recolhimento noturno e nos dias de folga do deputado Lúcio Vieira Lima. Segundo a denúncia, ambos continuam a praticar crime de peculato, a manipular provas e a obstruir a investigação criminal. Outro pedido foi a indisponibilidade de sete empreendimentos imobiliários adquiridos para viabilizar a lavagem de dinheiro.

Segundo a denúncia, de 2010 até 5 de setembro deste ano, a família Vieira Lima cometeu crimes de ocultação da origem, localização, disposição, movimentação e propriedade das cifras milionárias em dinheiro vivo.

Até janeiro de 2016, o dinheiro ficou escondido em um closet na casa de Marluce Vieira Lima.

Após essa data, o montante de R$ 42 milhões e cerca de U$ 2,5 milhões foi transferido em malas e caixas para um apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Semanas depois, foi levado para um apartamento vizinho, onde ocorreu a apreensão pela Polícia Federal, na Operação Tesouro Perdido.

Na peça enviada ao STF, a procuradora-geral sustenta que a apreensão das cifras milionárias foi um capítulo complementar a vários fatos investigados nas operações Lava Jato, Sépsis e Cui Bono, assim como os narrados nas denúncias dos Inquéritos 4327 e 4483 contra Geddel e outros políticos.

Para Raquel Dodge, a apreensão dos valores guarda relação de causa e efeito com o que foi denunciado, legitima as versões apresentadas e confirma as provas.

A reportagem tentou contato com a defesa da família Vieira Lima, mas não obteve retorno.

Fonte: JC

Pernambuco
PF de Alagoas deflagra operação com mandados em Pernambuco
A Operação Kali, da Polícia Federal (PF) em Alagoas, deflagrada na manhã desta terça-feira (5), investiga uma organização criminosa envolvida com desvios de recursos públicos, corrupções ativa e passiva e lavagem de dinheiro em Pernambuco, Alagoas e Maranhão. Estão sendo cumpridos nos três estados 25 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens e bloqueios de contas e veículos.

Esta operação é um desmembramento da Operação Astaroth, deflagrada em julho de 2017, que desarticulou um esquema de desvio de recursos públicos entre 2009 e 2016 na Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, em Alagoas.

Um efetivo de 110 policiais federais e equipes da Receita Federal dão cumprimento aos mandados expedidos pela 2ª Vara Federal de Alagoas. A PF de Alagoas realizará coletiva para revelar detalhes da operação às 10h desta terça, em sua sede, localizada no bairro de Jaraguá, em Maceió, capital do estado.

Kali

O nome da operação é em alusão à deusa Kali, destruidora da maldade e ceifadora de demônios segundo a crença hindu.

Fonte: Blog da Folha de PE.

São Lourenço da Mata

Notícias da prefeitura
















Contatos na rede
Filipe G. Martins
A PROMESSA MAIS DIFÍCIL DE DONALD TRUMP

Em 1995, o congresso americano aprovou o Jerusalem Embassy Act, demandando que a Embaixada dos EUA em Israel fosse transferida de Tel Aviv para Jerusalém.

A proposta, que também determinava que a cidade de Jerusalém fosse oficialmente reconhecida como a capital indivisível de Israel, foi aprovada pela maioria dos senadores (93-5) e dos deputados (374-37), mas nunca foi posta em prática, sendo postergada repetidamente por meio de medidas derrogatórias que permitiam um adiamento da transferência, com base em questões de segurança nacional.

A medida derrogatória mais recente tornou-se obsoleta hoje, sem que o Presidente Donald Trump tenha dado qualquer indício de que pretende postergá-la mais uma vez.

Longe de ser apenas uma coincidência, isso tudo leva a crer que o presidente está considerando seriamente cumprir a mais difícil de suas promessas e efetivar a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

Desde 1980, todos os presidentes eleitos (com a exceção de Barack Obama) prometeram reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, mas nem mesmo o Presidente Ronald Reagan ousou colocar essa promessa em prática. Trump, no entanto, parece determinado a cumprir tudo o que prometeu durante a sua campanha, mesmo as promessas mais difíceis.

Deste modo, não é nada arriscado supor que são verdadeiros os rumores de que representantes da Casa Branca e de Foggy Bottom estão, agora mesmo, discutindo com as lideranças mais proeminentes do Oriente Médio a melhor maneira de realizar essa transição.

E, se os rumores estiverem corretos, podemos esperar um pronunciamento do presidente nos próximos dias, assim como uma enxurrada de críticas que inevitavelmente se seguirão a esse pronunciamento.

Ironicamente, essas críticas consistirão em afirmar que essa decisão compromete os esforços do presidente de negociar uma resolução de paz entre o Estado de Israel e a Autoridade Palestina -- os mesmos esforços que, segundo esses críticos, são inúteis e infrutíferos.

É evidente que os desdobramentos possíveis dessa decisão são muitos e muito complexos, mas não devemos descartar a possibilidade de que, ao optar por uma estratégia improvável, o presidente americano acabe dando um novo sentido ao que presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, quis dizer quando afirmou que Trump pode vir a fazer o impossível quando o assunto é o Oriente Médio.


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