Você vai identificar-se ou reconhecer alguém: um motorista de combi para o veículo a fim de que o cobrador chame certo passageiro. Há lugar, mas o passante não quer ir. Simples assim... Não! O veículo ganha velocidade e quase invariavelmente alguém comenta algo semelhante a: "Que pague um táxi!", "Oxe, pois então vá a pé!", "Tá com luxo, é?!".
A pessoa que não foi:
a) pode não confiar no motorista;
b) pode ter se desagradado do cobrador;
c) pode estar esperando outra pessoa;
d) pode ter esquecido o dinheiro em casa;
e) pode estar com um cartão VEM (válido apenas para ônibus);
f) Pode ter planejado outra coisa que me foge ao pensamento...
Mas quem vê a cena já está no cérebro daquela pessoa e conseguiu desvendar mil intenções, sabe de todos os detalhes da recusa.
O que nós temos com um indivíduo que não quer embarcar em um veículo? Nada! No entanto se pensa até com quem a pessoa "deve casar" e isso seja uma obrigação alheia a dar opinião.
Então, alguém que saiba pouco sobre um assunto ligado à política local, mas que se entenda como "especialista de Facebook", dador de ideia, ou leitor, ouvinte das sempre mesmas fontes já "arrota" todos os cenários, imediatos e futuros sobre tudo e todos. É por isso que, boa parte das vezes, quando alguém faz desvairadas assertivas, próximo a mim, só escuto (porque muitíssimas vezes é perda de tempo dialogar com uma "porta") e limito-me a fazer cara condescendente.
Ô, maniazinha!
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Há uma hora
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