PF combate falsidade eleitoral e lavagem de dinheiro em Minas Gerais

Belo Horizonte/MG - Na manhã de hoje, 12/8, a Polícia Federal deflagrou a Operação “MONOGRAMA” para combater falsidade eleitoral e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão em Belo Horizonte, ambos expedidos pela 32ª Zona Eleitoral da Capital.

A Operação é um desdobramento da Operação “ACRÔNIMO”, deflagrada pela Polícia Federal em 2015, em cujas fases 2ª e 9ª foram identificados os fatos que ora se busca apurar.

As investigações apontaram possíveis delitos eleitorais, nos quais empresas de consultoria, mediante a simulação de prestação de serviços, teriam sido usadas para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões. Corroboradas por colaboração premiada, as provas indicaram que os valores recebidos decorreram de atuação de agente político em benefício de negócios de empresa brasileira no Uruguai.

Em razão de novo entendimento jurisprudencial, as investigações, que anteriormente eram conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça, passaram a tramitar na 32ª Zona Eleitoral em Belo Horizonte a partir de em junho de 2019.

(A operação Monograma investiga se Fernando Pimentel (PT) favoreceu empresas em troca de doações para campanha. O ex-governador é investigado por crime eleitoral e lavagem de dinheiro. O advogado de Pimentel, Carlos Eugênio Pacelli, manifestou estranhamento com a ação e disse que a Operação Acrônimo, que deu origem à Monograma, 'já adotou todas as medidas possíveis' e se refere a fatos de 2014. 'Estamos contribuindo, colocando tudo à disposição, apesar do excesso que carateriza essa busca e apreensão', afirmou em nota encaminhada - Globo)

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