Reações comuns à vacina, incluindo febre e náusea, “podem ter contribuído para um desfecho fatal em alguns pacientes frágeis”, disse Sigurd Hortemo, médico-chefe da Agência Norueguesa de Medicamentos, em um comunicado na sexta-feira .
Todos os 13 eram pacientes de casas de repouso e tinham pelo menos 80 anos de idade. Embora os funcionários não expressem sérias preocupações, eles estão ajustando suas orientações sobre quem deve receber a vacina.
A notícia chega pouco mais de uma semana depois que as autoridades relataram a morte de apenas dois residentes de asilos após terem recebido a injeção da Pfizer.
Mais de 30.000 pessoas na Noruega receberam a primeira injeção da vacina contra o coronavírus da Pfizer ou da Moderna no país escandinavo desde o final do mês passado, de acordo com dados oficiais.
“Não estamos alarmados com isso”, disse Steinar Madsen, diretor médico da agência, à emissora norueguesa NRK. “É bastante claro que essas vacinas têm muito pouco risco, com uma pequena exceção para os pacientes mais frágeis.”
“Os médicos devem agora considerar cuidadosamente quem deve ser vacinado”, acrescentou. “Aqueles que estão muito frágeis e no final da vida podem ser vacinados, após uma avaliação individual.”
Além dos que morreram, nove tiveram efeitos colaterais graves - incluindo reações alérgicas, forte desconforto e febre intensa - enquanto sete tiveram efeitos menos graves, incluindo fortes dores no local da injeção. Vinte e uma mulheres e oito homens experimentaram efeitos colaterais, disseram as autoridades.
No total, mais de 57.000 casos e 500 mortes relacionadas ao coronavírus foram relatados na Noruega, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Autoridades de saúde observaram que cerca de 400 pessoas morrem a cada semana na população de asilos.
Um representante da Pfizer disse que a gigante farmacêutica está “ciente das mortes relatadas” após a administração da vacina na Noruega e está trabalhando com a Agência Norueguesa de Medicamentos “para reunir todas as informações relevantes”.
“As autoridades norueguesas priorizaram a imunização de residentes em lares de idosos, a maioria dos quais são muito idosos com condições médicas subjacentes e alguns que estão em estado terminal”, disse uma porta-voz em um comunicado. “[A Agência Norueguesa de Medicina confirma] que o número de incidentes até agora não é alarmante e está de acordo com as expectativas.”.
“Todas as mortes relatadas serão avaliadas minuciosamente [pela agência] para determinar se esses incidentes estão relacionados à vacina”, acrescentou ela. “O governo norueguês também considerará ajustar suas instruções de vacinação para levar em consideração a saúde dos pacientes.”
Com informações do Post Wires e New York Post
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