Jornalismo da grande mídia não supera expectativas e torna o ridículo uma matéria com ares de seriedade


Manchete do Portal Globo: "Sexo híbrido! Especialistas tentam mapear relações sexuais no Brasil Pós-Pandemia" Esta matéria é um pérola. Ela nos mostra o quanto especialistas são importantes e como eles trazem revelações inimagináveis; que nenhum de nós poderia sequer desconfiar. Por exemplo, um dos especialistas nos diz: "O país precisa reconhecer que as pessoas fazem sexo e que continuarão fazendo durante a Pandemia" Wow! Por essa ninguém esperava! As pessoas fazem sexo? Caramba! Quanto dinheiro custou a pesquisa para chegarem a esta conclusão? Dinheiro muito bem gasto, naturalmente! 

E a matéria continua: "É papel dos gestores públicos traçar um plano de gestão de risco, ou seja, entender e divulgar a melhor forma de se fazer sexo com uma política de redução de danos" Então estaremos lá, na cama, e súbito, surge um fiscal da vigilância sanitária:
— Põe a mão ali, aqui não... Assim, Assim...
Vocês entendem? E se você protestar: “Tira a mão da minha mulher!”, ainda surge uma especialista pós-graduada em igualdade de gênero e feminismo para te explicar que "A mulher não é sua; expressões como esta denunciam a objetificação da mulher e um sentimento patológico de posse" Muitos podem achar a situação patética e constrangedora: você, o seu parceiro, um agente da vigilância sanitária e uma especialista, todos mobilizados para o ato sexual. Mas este é o novo normal. Alguns mais antiquados podem até pedir por "privacidade", mas isto é uma grande besteira, tal qual "liberdade", que já se tornou uma palavra até feia de se ouvir; lembra irresponsabilidade! E os religiosos que consideram a união entre um Homem e uma Mulher algo sagrado e inviolável por ninguém? Estes pararam na Idade Média! O importante é você se adequar aos novos parâmetros sanitários, fazer um sexo seguro, e cuidar de não levar uma multa ou ter seu amante apreendido.

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