Para o SLM na política, eficiência e concatenação







O encadeamento entre função, finalidade e realização é a resposta para saber se a ocupação em uma unidade ou serviço está sendo bem-sucedida.


Para que eu não seja incompreendido no que foi apresentado acima (o que ele quis dizer com relação a que ou quem?), exemplificarei:


Primeiro exemplo - o município possui casas construídas nas margens do rio, outras próximas a barreiras e outras que podem ser atingidas de uma maneira, ou de outra. São Lourenço fica na Zona da Mata, região com bastante incidência pluviométrica (chuva). Dadas essas obviedades, a Defesa Civil (função), cuja responsabilidade é a prevenção, atuação em áreas de risco, manutenção da segurança do terreno, etc., nos locais (finalidade), necessita de pessoal, equipamento para atender, intervir (realização), fechando o círculo virtuoso com os dois primeiros critérios. Se não recebe isso, é insucesso, sendo neste caso um seriíssimo problema - a possibilidade da perda de imóveis, objetos e vidas.


Como solucionamos? Imagino a pergunta, após a leitura até aqui. 

Bem, a primeira metade da resolução é o responsável pela pasta, seja diretor, coordenador ter ideia, levantamento sobre as dificuldades e apresentá-las a fim de obter o aporte, nesse caso a segunda metade. Mas, se entre quem pede o necessário e a intermediação para o recebimento há negligência, desatenção, o insucesso está posto.


Segundo exemplo - a escolarização (uma parte da educação) é de mediana para ruim, dadas as notas de exames nacionais (saeb) e estaduais (saepe) de anos anteriores: no primeiro exame resultando em pontuação próxima a 6 e no segundo sequer constando nas dez primeiras notas das unidades de ensino do estado (sabe-se lá em que colocação). Em adição, veio esse momento de doença e o que era de médio para ruim pode ter ficado péssimo (aguardo as notas nacionais e estaduais referentes a 2020-2021) - criança em casa por bastante tempo, aulas reduzidas via internet (quando houve), impossibilidade de acessar ou por transmissão ruim, ou por falta de dinheiro para assistir, levar e trazer tarefas impressas (quando os pais, responsáveis conseguiram ir e vir) em menor volume - a soma de uma lamentável constatação.


O que fazer? Esse é um prejuízo intelectual cuja recuperação demandará que, minuciosamente, cada unidade de ensino tenha seu alunado identificado quanto ao desempenho intelectual, condição alimentar e onde mora.


Em seguida haveria aulas extras (podem ser eletrônicas, desde que concorrentes às presenciais) com amplo material; os deficitários alimentares encaminhandos (ou os pais, responsáveis) à Secretaria de Assistência Social. Essas duas ações levadas até a zona rural, caso o estudante resida nesta área.

As atividades iriam além de problemas matemáticos. Entrariam também os exercícios de imaginação e interpretação, fundamentais para a efetiva resposta de questões.  


Há outras pastas e serviços para ajuste, sim, porém as duas citadas dão um norte à administração, de forma a compreender o título do post.


Um leitor mais atento concluirá que para acontecerem tais ajustes não será uma tarefa só de responsáveis por esta ou por aquela secretaria, diretoria (quem faz o serviço dos outros não fará o próprio). É verdade. Seria o caso de uma assessoria (não um penduricalho aspone) inter-secretariado com autonomia para dirigir-se àquela que autoriza dar prosseguimento, parece-me a de Administração, ou a de Governo, em reunião conjunta com o prefeito.

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