Esquerdista, se você for honesto consigo mesmo por uma hora, admitirá que nunca buscou a verdade, mas apenas a aprovação dos seus pares. Você é um escravo da opinião alheia. Julga-se livre e independente, quando é, na verdade, o mais patético dos conformistas .
Esquerdista, se você for sério por três minutos, reconhecerá, portanto, que nunca quis fazer o bem, já que só pode fazer o bem quem procura a verdade - a verdade sobre a condição humana e sobre as realidades da vida.
Reconhecerá seu narcisismo doentio que o faz querer se sentir bem, coisa bem diversa de fazer o bem. Reconhecerá ainda que a sua auto-exaltação é inseparável de sua escolha de desprezar os conservadores.
Esquerdista, se você for honesto, não negará sua carência de argumentos e seu apego insano aos chavões mais banais e às frases feitas mais insossas.
Reconhecerá que não tem resposta aos seus críticos, só lhe restando despejar sobre eles uma torrente de insultos.
Mas que ilusão a minha! Dirijo esse desabafo a uma classe em que dificilmente se encontra algum membro: a dos esquerdistas honestos. Eles praticamente não existem. E, quando existem, seu problema não é falta de honestidade mas de inteligência.
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