Para o SLM na Política - Capitão Eu Acho 2:

Jacaúna Medeiros
A repórter do jornalismo local pergunta ao legista do IML sobre o motorista morto no acidente na BR 101 e se a estrutura do viaduto foi comprometida. Quanto ao segundo assunto, o profissional falou: - Eu não sei dizer, não é da minha competência.


Raras as pessoas que afirmam bem o que sabem e negam-se a falar sobre o que desconhecem ou conhecem pouco. A honestidade intelectual segue esse padrão: Dizer que sabe o que sabe e não dizer que sabe o que não sabe. 

Em tempo de alguma liberdade de expressão (o politicamente correto e a espiral do silêncio, técnicas da ideologia enviesada, ainda existem e são usadas para calar as pessoas) essa, para alguns, significa a liberdade de encher o outro e ainda obrigar o interlocutor a concordar com as asneiras, imprecisões, generalizações perdidas.

Ser incapaz de avaliar precisamente o senso das proporções (considerando que a pessoa desconfie do significado), achismo como quem respira, uso de clichês sem ao menos fazer ideia desse uso desgastado de expressões e a mera troca de imprecisões vocabulares invalidam a voz e o texto alheio.

Sei que é preciso desenhar e depois explicar o desenho: não é deixar de posicionar-se, mas fazê-lo com todo o cuidado de conhecer o essencial do que se afirma, se é útil para o diálogo e sem digressão, bem comum na cidade. 

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