São Lourenço da Mata, 129 anos de Emancipação:

São Lourenço da Colônia, Império, República.
Existente entre os tupinambás e ocupada pelos donatários europeus, cuja hereditariedade e miscigenação alcançam-nos. Coelhos, Maranhães, Corrêas, Albuquerques, Araújos foram alguns dos primeiros legisladores, nomes os quais ostentam monumentos, praças aqui e acolá, uns poucos bem cuidados, outros mais esquecidos. 

Ibirapitinga para os índios, Pau-Brasil para os portugueses foi lançado aos rios e ao mar para vislumbre das nações estrangeiras, extasiadas com o vermelho vivo, brasa, símbolo maior lourencense.
Muribara que não só denomina o antigo nome, também palavra guerreira contra o invasor batavo. Nos caminhos internos, batidos pelo barro lutaram homens já protetores da cidade contra holandeses em busca de novas colônias. 

O forte açúcar, o melhor da capitania, moído no São Bento, Massiape, São João, Mussurepe, Covas, alguns dos engenhos, hoje fogos-mortos, relembram a posição privilegiada em um interior selvagem, hoje Região Metropolitana. 

De um salto a fração sesmaria do século XVI passa a ter Matriz Católica no começo do XVII, Distrito no XVIII e no XIX Vila e Município; atualmente reconhecida como a Capital Nacional do Pau-Brasil. 

São Lourenço do monumentos, patrimônios resistentes.
Matriz da Luz, o berço do assentamento e sentimento torrão guarda construções seculares e aguarda quem mais as veja, sejam descobertas, à semelhança do Caminha, que relatou tudo nos detalhes relevantes. Temulião, Ercina, Classificação, Centenário,  Rio Branco, Leão Coroado, logradouros e praças acolhem os munícipes.


São Lourenço dos "Homens Bons".
Donos de terras, engenhos, primeiros prefeitos, pessoas do comércio, negócios foram tratando gente e cidade com a cabeça da época. Hoje as exigências são maiores e ainda se esperam esses que não só entendam do cuidado e do presente, se entendem, e façam, se entendem que estão escolhidos para darem o melhor do melhor de si.

São Lourenço dos contadores de histórias, patrimônios humanos vivos.


Zeto Maranhão contando o passado
a alunos de colégio particular, em 2015

José Anacleto de Albuquerque Maranhão, Zeto Maranhão, octogenário e um dos poucos que detalham sua árvore, não pelo papel escrito, mas pela tradição oral, aquilo que vem desde que o primeiro português pós os pés no povoado, mais de 400 anos atrás. Desportista e amante da história, ainda pode ser encontrado para o tira-teimas antigo.

São Lourenço lembrada há dez anos pelo Blog Generalidades.
Falando da cidade, filmando, fotografando e registrando para que a memória se perpetue. Começando com os jovens e espalhando através de suas mentes e futuras histórias o legado que a cidade nos deixa e contempla.
2009, indo ao local onde foi construída a Arena e descobriu-se material arqueológico



2009, indo à reserva hídrica de UNA. 
Geografia, Biologia, Química e Literatura no caminho


















São Lourenço de um futuro às portas, de melhoria combinada entre o povo e os eleitos.
A combinação é exigir a melhoria, primeiro de si, nas escolhas e exigir dos que foram colocados como servidores da população, espantando autoimpostos "senhores feudais", benfeitores gratuitos (que não são) e rejeitando quaisquer agremiações coloridas como a solução só pela tonalidade.

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