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Os dados apresentados estão essencialmente corretos e essa dependência existe. O que tem que ser compreendido é que essa dependência não resultou de uma evolução natural do suposto “livre mercado internacional”, pois não existe livre mercado no sentido clássico em escala global. Essa dependência do Brasil no comércio exterior em relação aos comunistas, e também em relação aos muçulmanos, resultou de uma agenda política implementada pelos governos petistas desde o início de 2003.
Até o início do 2000, a maior parte do comércio exterior do Brasil era com Europa e Estados Unidos. No setor agrícola, a participação chinesa girava em torno de 5% e a dos muçulmanos era inferior a 10%. Essa dependência existente hoje em relação a comunistas e muçulmanos foi criada e induzida por governos petistas, com o objetivo de promover o realinhamento geopolítico do Brasil com o bloco comunista-muçulmano. O BRICS, por exemplo, surgiu nesse contexto.
Portanto, usar a nossa dependência como argumento para justificar essa viagem não faz sentido algum. Soma-se a isso que os motivos alegados para a viagem, conhecer o sistema usado pela ditadura comunista chinesa para fazer de monitoramento facial em aeroportos, são absurdos e estapafúrdios: ninguém em sã consciência pode acreditar que vai negociar tecnologia com chineses da mesma forma que se negocia com uma startup do Vale do Silício ou de Israel.
Tudo que envolve tecnologia chinesa tem a ver com o controle político totalitário do Partido Comunista Chinês sobre mais de um bilhão de pessoas. Para os chineses, exportação de tecnologia, toda ela controlada pelo Estado comunista, e comércio exterior em geral não estão separados de seus objetivos geopolíticos globalistas e expansionistas. Esse é o pressuposto básico que qualquer um que pretenda falar sobre negócios com a China deveria compreender.
A nova diretriz da política externa do Governo Bolsonaro tem a clara intenção de romper gradualmente e de maneira responsável essa dependência. É esse o sentido da expressão usada pelo próprio presidente, quando fala em “fazer negócios com o mundo sem viés ideológico”. Ausência de viés ideológico não é o mesmo que ignorar questões geopolíticas envolvidas no comércio internacional entre as nações.
Por fim, a parlamentar usa de uma certa ironia em sua postagem, fazendo uma menção ao título do livro best-seller do professor Olavo de Carvalho: Tudo O Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota. A ironia foi infeliz e inapropriada, pois a parlamentar eleita deveria ela mesma saber que experiência de movimentos de rua está longe de ser tudo o que alguém precisa saber sobre geopolítica e estratégias de guerra política internacional.
Nota:
Estamos reunindo mais informações sobre esse tema, incluindo as inúmeras denúncias de crimes praticados pela empresa chinesa que desenvolve tal sistema de reconhecimento facial. Publicaremos ainda hoje mais tarde um novo artigo a respeito. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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