Por Stephen Kanitz |
A queda de juros para 1% ao ano, conquista inédita desse governo, beneficiará de imediato todo brasileiro que contrair dívidas daqui para frente, supondo risco zero.
Mas para o Governo Bolsonaro a queda será bem mais lenta.
Isso porque o Governo Dilma contratou dívidas públicas a juros estratosféricos, por períodos de 10 anos, 20 e 40 anos, a juros 7 vezes maiores.
Tanto é que o prazo médio da Dívida herdada por Guedes e Bolsonaro é de 5 anos, vide tabela acima.
5 anos é a média entre dívidas de 6 meses e dívidas de 10 anos, que por sinal são justamente as mais caras.
Isso beneficiará mais o próximo governo do que esse.
Esse ano, Guedes poderá renovar somente 15% da dívida, abaixando uma pequena parte aos níveis de juros baixos que consegui reduzir.
E mais 15% ano que vem.
Mas 70% da Dívida do Estado continuará com os juros irresponsáveis da Dilma e do PT.
Bolsonaro poderá ser o primeiro Presidente, cujo segundo mandato será melhor que o primeiro.
FHC, Lula e especialmente Dilma, os segundos mandatos foram um piores que o primeiro.
Gastaram e se endividaram a rodo, pagaram o preço desse populismo depois.
Bolsonaro cortou gastos, plantou sementes, se tornou impopular, para endireitar esse país e termos um crescimento futuro sadio e sustentável.
Como venho insistindo aqui, dezenas das medidas do Governo Bolsonaro são estruturais e não populistas.
E por isso seus efeitos são mais demorados.
Mais um argumento para mostrar que um segundo mandato trará melhores resultados do que o primeiro.
Óbvio que Bolsonaro primeiro precisa ser reeleito.
E para isso formadores de opinião precisam realçar os efeitos de longo prazo dessas dezenas de medidas estruturais já implantadas, que por definição, demoram a mostrar resultados.
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