1. Se estamos num sistema disfuncional e autoritário, a liberdade pode vir de solicitações e pressões ao mesmo sistema?
2. Se um grupo totalitário toma o poder desrespeitando leis, regras e procedimentos, pode-se restaurar o reino da lei através esse mesmo conjunto de leis e regras que já foi previamente ignorado pelo grupo, antes mesmo de chegarem ao poder?
3. Se um grupo totalitário no poder persegue ilegalmente e prende qualquer liderança que a ele se oponha da forma eficaz, seria possível organizar esse tipo de oposição de forma aberta e pública?
4. Seria inteligente esperar o surgimento de lideranças públicas para então articular associações locais de defesa da liberdade?
5. Buscar a liberdade fora do sistema significa ser contra o conservadorismo?
6. Se a existência de uma ditadura for real, lutar pelo restabelecimento da verdadeira justiça é algo revolucionário e portanto inadequado?
7. A passividade diante do Mal pode vencer?
8. Figuras, como Ghandi, conseguiram sucesso ficando no sofá, ou pior ainda, seguindo incompetentes oportunistas?
Essas são pequenas questões que deveríamos nos fazer na busca por um caminho que não nos leve ao Gulag. Talvez já não haja nem tempo para isso mas aquele que só entra numa briga com certeza da vitória é certamente um covarde.
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