É de uma falta de graça colossal opinar sobre a estratosférica violência brasileira assim como fez a camarada Carmen Lúcia do STF. Em que planeta vive esta senhora?
Segundo ela, a violência no Brasil deve ser tratada com "fraternidade, justiça social" e outras baboseiras (quase indicando oficina de garrafas ‘PET' e artesanato de miçangas para a situação).
Carminha, a sonsa-mor da República, disse: "é um grande equívoco achar que superamos a violência recorrendo a mais violência. Por isso insistimos que a atitude deve ser de não violência. Então não podemos favorecer comércio de armas, facilidade para pessoas terem armas. Nós queremos responder ao problema da violência com a justiça social, com fraternidade nos seus diversos níveis”.
Esta criatura nefasta que se faz de boa samaritana, a enviada da justiça celestial, é uma das responsáveis pelos índices absurdos de violência no país. Se ela apenas aplicasse a lei em seu desmoralizado tribunal já contribuiria e muito para que nós tivéssemos menos violência e menos impunidade no Brasil.
Estes burocratas que empanturram-se de dinheiro público e poder são os agentes que destruíram completamente o Brasil, e fizeram com que sua pouca paz social e sua mínima civilidade fossem trocadas pela absoluta degeneração moral e pelo império do crime. Eles são os responsáveis pela atual barbárie nacional. E uma vez instalado o caos, qual é a solução segundo estas ínclitas sumidades? - Dê mais amor ao criminoso, lute por justiça social, mostre sua fraternidade!
Carmen Lúcia deveria dizer isto para os pais que perderam seus filhos para o crime, para as incontáveis balas perdidas. Deveria dizer isto para as vítimas sobreviventes da violência que tiveram suas vidas marcadas para sempre, pois vivem em um país onde o Estado defende bandidos, facínoras e ignora completamente os cidadãos de bem. Ela deveria dizer isto para a viúva que perdeu seu marido indefeso nas mãos de um marginal armado -“ vítima da injustiça social do Brasil” - que os comandados por Carminha - graças a uma jurisprudência qualquer colocaram na rua. Ela deveria dizer isto, olhos nos olhos, para cada familiar de um brasileiro que perdeu sua vida em virtude das políticas que ela defende.
Convença primeiro seus amados defendidos, as “vítimas da sociedade” sobre a importância da 'não violência' para depois dirigir-se aos inocentes indefesos pedindo-lhes mais resignação diante da garantida desgraça vindoura.
Bons tempos aqueles em que juízes só estavam preocupados em aplicar bem a lei e não em fazer proselitismo político em prol do discurso fajuto da justiça social e seus desdobramentos revolucionários.
Esta mulher é uma vergonha! Ela não se condói minimamente com as centenas de milhares de vítimas que o Estado brasileiro produz para pedir-lhes mais aceitação na hora de seguir para o abate.
A desfaçatez dos homens públicos no Brasil adquiriu ares de superioridade moral.
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Há 5 horas
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