Generalidades Notícias, número 23:

Mundo
Tiroteio em escola na Flórida deixa 17 mortos em um novo massacre nos EUA
bre comportamento alarmante do jovem, que pela sua idade podia comprar armas de fogo legalmente na Flórida.

Runcie acrescentou que o colégio permanecerá fechado o restante da semana e será oferecido orientação aos familiares das vítimas e sobreviventes.

De acordo com a apuração do Everytown for Gun Safety, um grupo que defende um maior controle na venda de armas, neste ano foram registrados 18 tiroteios em centros educativos dos EUA, em dez dos quais tiveram registros de mortos ou feridos. Desde 2013, o número subiu para 291 episódios deste tipo em centros de ensino.

Este tipo de fato, como o ocorrido na escola Sandy Hook, em Newtown, no estado de Connecticut, onde morreram 20 crianças e seis adultos em dezembro de 2012, gerou uma onda de pedidos para que se aprovem leis para conseguir um maior controle na venda de armas.

Mas o Congresso, controlado pelos republicanos, acabou bloqueando uma proposta para instaurar um sistema de verificação de antecedentes e impedir que as armas chegassem aos criminosos ou doentes mentais.

O presidente Donald Trump, que esteve informado sobre o ocorrido desde o primeiro momento, lamentou o "terrível" tiroteio e disse que "nenhuma criança, professor e mais ninguém deveria jamais se sentir inseguro em uma escola americana".


Leandro Ruschel - Segundo um estudo produzido pela Universidade de Chicago, 51% das casas americanas tinham pelo menos uma arma em 1973. Esse percentual caiu para 31% em 2014. Por outro lado, diferentes fontes sugerem que o número de "mass shootings" aumentou entre 3 e 4 vezes no período. Ora, se as armas fossem as responsáveis, a diminuição do número de pessoas que portam armas não deveria ter produzido a redução dos tiroteios?

Jacob Zuma cede e renuncia como presidente da África do Sul
Jacob Zuma anunciou na quarta-feira que renunciou ao cargo de presidente da África do Sul em cumprimento das ordens de seu próprio partido, o Congresso Nacional Africano (CNA), que tinha lhe dado um ultimato para deixar a presidência.

"Cheguei à decisão de renunciar como presidente da república com efeitos imediatos", comunicou Zuma em um discurso público realizado pouco antes da meia-noite (horário local), hora do fim do prazo concedido pelo CNA sob a ameaça de forçar sua saída nesta quinta-feira através de uma moção de censura no parlamento.

Apesar de afirmar que "não concorda" com a manobra, Zuma explicou que sempre foi "um membro disciplinado" do partido, cujas normas internas obrigam todos os seus filiados a acatarem às ordens da cúpula, inclusive os que ocupam cargos escolhidos através do voto.

"O CNA jamais deverá estar dividido em meu nome", comentou o agora ex-presidente, em um pedido para que não haja incidentes violentos devido a sua saída forçada.

Apesar de acatar à decisão do CNA, Zuma dedicou a maior parte de seu discurso a argumentar que considera que a legenda não seguiu os meios apropriados, já que é o povo, através de seus representantes (os membros do parlamento), que deveria se encarregar de definir a saída de seus líderes.

"Não aceitei servir para sair do escritório do presidente com acordos e benefícios. É o meu partido que me coloca acima dos representantes do povo", ressaltou Zuma.

O agora ex-presidente também não considera que a via da moção de censura seria humilhante para ele, como alegaram vários integrantes da cúpula do CNA, já que este é o mecanismo apropriado estabelecido pela Constituição que ele jurou servir.

"Nenhum líder deveria buscar uma saída fácil", opinou Zuma.

Além disso, o agora ex-mandatário criticou que o partido em nenhum momento lhe deu motivos concretos para renunciar, assim como a pressa em realizar os trâmites, algo que aconteceu depois que o vice-presidente de governo, Cyiril Ramaphosa, assumiu a presidência da legenda em dezembro.

Apesar de tudo, Zuma garantiu que seguirá a serviço do histórico movimento de libertação, o mesmo pelo qual militaram figuras históricas da luta contra o Apartheid, como Nelson Mandela.

O debate sobre a saída prematura de Zuma, que tinha mandato até 2019, se agravou por sua péssima imagem e pelos graves escândalos de corrupção que o rodeiam.

O agora ex-presidente está envolvido em várias acusações, entre elas quase 800 por corrupção relativa a contratos de armas do fim dos anos 1990 e as investigações por ter utilizado o Estado para favorecer empresários ligados a ele com concessões públicas milionárias.


Acusado de abuso, ministro da Fazenda francês defende sua inocência
O ministro da Fazenda da França, Gerald Darmanin, defendeu sua inocência em relação â acusação de "abuso de situação de debilidade" contra uma mulher, que qualificou de "calúnia", da mesma forma que a acusação de estupro da qual foi alvo há um mês.

Em uma declaração enviada ao jornal regional "La Voix du Nord", Darmanin afirmou desconhecer os motivos da acusação e acrescentou que não tem que ser reprovado por nada.

Fontes judiciais anunciaram ontem a abertura de uma investigação judicial por "abuso de situação de debilidade", depois que uma moradora de Tourcoing, cidade do norte do país da qual Darmanin era prefeito antes de entrar no governo, assegurou que o político lhe fez propostas sexuais.

Segundo a revista "Le Point", a mulher procurou o prefeito entre 2015 e 2016 para pedir uma moradia social e foi nesse momento que o agora ministro se aproveitou da situação.

Darmanin indicou que "centenas de pessoas pedem uma moradia" a cada ano em Tourcoing e que ele nunca fez parte da comissão de atribuição das mesmas.

"Estou tranquilo, concentrado no meu trabalho de ministro e com confiança na Justiça", declarou o responsável pela Fazenda francesa.

Essa é a segunda denúncia que uma mulher apresenta contra o ministro, um dos membros do Executivo de Emmanuel Macron que procede das fileiras do partido conservador Os Republicanos, junto ao ministro de Economia, Bruno Le Maire.

A promotoria francesa investiga também um suposto delito de estupro denunciado por uma militante desse partido por fatos ocorridos supostamente em 2009.

A denunciante, uma ex-prostituta de luxo, sustenta que o agora ministro a violentou após ter aceitado interceder em seu favor perante o Ministério de Justiça para apagar seus antecedentes criminais.

Darmanin, que foi interrogado por esse caso na segunda-feira passada, apresentou uma denúncia por calúnias contra a denunciante.

Além de Darmanin, o ministro de Ecologia, Nicolas Hulot, também ocupou as páginas policiais nos últimos dias, depois que foi revelado que uma neta do ex-presidente François Mitterrand lhe denunciou em 2008 por um estupro supostamente cometido em 1997.

A denúncia foi arquivada porque o delito tinha prescrito e, segundo Hulot, porque as investigações não determinaram que tenha cometido delito.

Ambos ministros receberam o respaldo do governo, que pede respeito à presunção de inocência e que não exige a saída de nenhum dos seus membros enquanto não sejam indiciados.

O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, reiterou hoje essa doutrina em declarações à "Sud Rádio" e assegurou que, ainda que seja preciso respeitar a palavra das vítimas, "uma acusação não equivale a uma imputação judicial".



Brasil
Prefeitura do Rio recolheu mais de 486 toneladas de lixo durante o Carnaval
A festa feita pelos foliões durante o Carnaval do Rio de Janeiro gerou 486,5 toneladas de lixo em cinco dias (de 9 a 13), acima das 450,3 toneladas recolhidas em 2017, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, durante estes cinco dias 642 pessoas foram multadas: 544 por urinar em vias públicas e 98 por descartar lixo de maneira irregular.

As ruas das zonas sul, do centro e do norte da cidade ficaram repletas de restos de fantasias, latas, garrafas, bitucas de cigarros e todo tipo de lixo.

Cerca de 2 mil funcionários de limpeza que fazem parte do "exército laranja" da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) se deslocaram por toda a cidade para eliminar quase meio milhão de tonelada de lixo.

Em bairros conhecidos como Copacabana, após o desfile dos blocos gigantes como o da "A Favorita", foram retiradas 35 toneladas de lixo, enquanto o tradicional "Cordão do Bola Preta" deixou em sua passagem 27,6 toneladas.

Para este Carnaval, a empresa de turismo da Prefeitura, Riotur, esperava cerca de seis milhões de pessoas nas ruas do Rio de Janeiro, e entre elas um milhão e meio de turistas.

TSE libera mais R$ 888 milhões para campanhas de 2018O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos políticos a usarem o Fundo Partidário para bancar as campanhas de seus candidatos nestas eleições, destaca o jornal O Estado de S. Paulo na sua edição desta quarta-feira, 14. Para este ano, o valor aprovado pelo Congresso é de R$ 888,7 milhões, dos quais R$ 780,3 milhões oriundos de dotação da União. Com a decisão do TSE, esse valor se somará ao do fundo público eleitoral de R$ 1,7 bilhão, aprovado pelo Congresso no ano passado.

O uso do Fundo Partidário nas eleições causa divergências entre os partidos. As legendas mais estruturadas queriam barrar o uso dos recursos sob o argumento de que seria desleal a competição com siglas menores, que conseguem guardar verba ao longo do ano para despejar na eleição de seus candidatos, enquanto as siglas maiores precisam investir os valores para manter o dia a dia partidário.

O secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG), criticou a decisão do TSE. "Os partidos médios e pequenos saem em vantagem. Perdem MDB, PSDB e PT, que têm uma vida partidária real", afirmou o parlamentar.

A presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), também questionou a decisão. Ela afirma que a regra cria dificuldades para novos partidos. "Não acho justo, pois o fundo eleitoral foi criado justamente para fins eleitorais e com uma distribuição compatível com a representatividade atual de cada partido. O Fundo Partidário se baseia numa eleição anterior, com o objetivo de financiar as atividades partidárias. Neste novo cenário representativo que se desenhou na Casa, a permissão do uso do Fundo Partidário vai gerar um desequilíbrio enorme no jogo", disse.
'Poupança'

A autorização do TSE agradou aos partidos que guardaram recursos do Fundo Partidário de exercícios anteriores para usá-los em ano eleitoral. "Eles estão fazendo coerência com o que foi decidido na eleição municipal de 2016. Em 2016, foi permitido usar o Fundo Partidário", afirmou o presidente do PTB, Roberto Jefferson. Ele disse ter feito uma "poupança" do fundo para este ano, cujo valor não quis revelar.

"Se o partido tem recursos em caixa, não vejo por que não deva usar na eleição", afirmou o líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), que comanda a maior bancada na Casa, com 59 parlamentares.

A autorização consta de resolução aprovada pela corte eleitoral em 18 de dezembro e publicada no início deste mês. A medida aumenta ainda mais o poder dos dirigentes partidários, a quem caberá definir como será a distribuição desses recursos nas campanhas.

Normas

A resolução, que define regras para arrecadação, gastos e prestação de contas, reforça o veto à doação empresarial e diz que recursos doados por pessoas jurídicas em anos anteriores também não podem ser usados. Estabelece ainda a possibilidade de candidatos financiarem 100% da própria campanha.

O Fundo Partidário é abastecido por dinheiro público oriundo principalmente de verbas da União, além de multas eleitorais. Os valores são repassados mensalmente para as siglas pagarem despesas com a máquina partidária. Do total, 5% são divididos igualmente entre as 35 legendas registradas no TSE e os outros 95%, de forma proporcional, conforme o tamanho da bancada de cada sigla na Câmara.

O uso do Fundo Partidário nas eleições deste ano, no entanto, era uma incerteza após o Congresso aprovar o fundo público eleitoral, criado para compensar o fim das doações empresariais, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal desde 2015.

"Os partidos podem aplicar nas campanhas eleitorais os recursos do Fundo Partidário, inclusive aqueles recebidos em exercícios anteriores", diz a resolução, relatada pelo ministro Luiz Fux, presidente do TSE.


Pernambuco

Prefeitura de Camaragibe inscreve em seleção simplificada com 55 vagas
Oportunidades são para professores da educação básica e motoristas para a Secretaria de Educação. Inscrição ocorre até 28 de fevereiro.

Prefeitura de Camaragibe abre, nesta quinta-feira (15), as inscrições em uma seleção simplificada com 55 vagas. As oportunidades são destinadas a professores da educação básica e motoristas para a Secretaria de Educação desse município da Região Metropolitana do Recife. Os salários variam de R$ 1.780,00 a R$ 3.057,77.


As inscrições podem ser feitas por correspondência enviadas via Sedex ou AR para a secretaria ou presencialmente no seguinte endereço: Rua José Belém de Lima, s/n, Loteamento Esplanada do Açude, no Timbi, em Camaragibe.

Para se inscrever, é necessário entregar a ficha preenchida e com as cópias dos documentos de RG ou Carteira de Trabalho, CPF, comprovante de residência e currículo atualizado em envelope lacrado.

A inscrição presencial ocorre até o dia 28 de fevereiro, de segunda a sexta, das 8h às 12h30 e das 13h30 às 16h. O edital da seleção simplificada e a ficha de inscrição estão disponíveis na internet.

A seleção será realizada em uma única etapa de avaliação de currículos, que valerá 100 pontos, sendo eliminado o candidato que não comprovar os requisitos mínimos para a contratação e não atingir a pontuação mínima de 30 pontos.

O resultado final será divulgado no dia 17 de março. O contrato dos selecionados é temporário, com validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período.


Homem é preso no Grande Recife com R$ 2.300 em notas falsas
Captura ocorreu em Jaboatão dos Guararapes e foi divulgada nesta quinta-feira (15) pela Polícia Federal.

Polícia Federal em Pernambuco apreendeu, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, R$ 2.300 em notas falsas. As cédulas estavam com um fisioterapeuta, de 25 anos, natural do Rio Grande do Norte, que foi preso.

Autuado em flagrante, Hugo dos Santos Albano passou por audiência de custódia, que confirmou a prisão preventiva. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana, e pode pegar até 12 anos de prisão.

A ação da Polícia Federal, ocorrida na terça-feira (13), foi divulgada na manhã desta quinta-feira (15). De acordo com a PF, as cédulas falsas estavam em uma sacola plástica. Eram 44 notas de R$ 50 e uma de R$ 100.

Os agentes localizaram, ainda, R$ 4.569. Essas cédulas, segundo a corporação, são aparentemente verdadeiras e passarão por perícia técnica.

Segundo a PF, Hugo informou aos agentes que veio passar o carnaval em Pernambuco e recebeu uma oferta para comprar as notas falsas. Ele alegou ter pago R$ 1 mil e que pretendia repassar as cédulas no comércio.

A prisão

De acordo com a Polícia Federal, a prisão aconteceu durante uma ação de rotina feita por policiais militares do 6º Batalhão, em Prazeres, em Jaboatão.

Os PMs passavam por uma rua em Barra de Jangada e observaram um grupo de homens. Havia uma pessoa em um carro, com placa do Rio Grande do Norte, e cinco em volta do veículo, na calçada.

Os militares fizeram a abordagem e localizaram os pacotes de dinheiro falso no automóvel. Além das notas, foram recolhidos celulares.

Os militares conduziram os seis homens para a sede da PF, no Centro do Recife. Lá, Hugo confirmou, segundo a PF, ser o dono das notas falsas.

Após a autuação, ele passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. Agora, está à disposição da Justiça Federal. Os outros homens foram liberados.

Estatísticas

Em 2017, a PF fez cinco apreensões significativas de dinheiro falso. Foram apreendidos R$ 49.900 e sete pessoas acabaram presas. Em 2016, foram duas prisões. A PF tirou de circulação R$ 11.620 em notas falsas.

Dicas para reconhecer notas falsas

Ao receber duas notas de igual valor verifique as numerações. Os falsários não costumam fazer notas falsas com números diferentes, pois isso gera custos com impressão.
Repare na textura do papel das notas que estão sendo recebidas. As cédulas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato.
Veja as cores. Nas cédulas legítimas, as tonalidades são firmes. As notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver borramento das cores.
Verifique a marca d'água colocando a cédula contra a luz.


Com EFE, Estadão, G1pe

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