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Widodo, que busca a reeleição nas eleições de 17 de abril, viajou pela manhã em um helicóptero do aeroporto Atam Senjaya, na cidade de Bogor, para o distrito de Pandeglang, onde 207 pessoas perderam a vida.
Em Pandeglang, onde há 755 feridos, sete desaparecidos e 11.453 deslocados, o presidente visitou as áreas litorâneas danificadas, vários hospitais e centros de amparo para os que perderam suas casas.
No centro de saúde de Labuan, o governante escutou a história do indonésio Purwanto, que estava na praia na noite de sábado, quando chegaram as ondas gigantes, mas conseguiu escapar nadando e inclusive salvar a esposa, que estava em casa.
O presidente indonésio escutou mais relatos da tragédia ao longo da viagem, na qual foi acompanhado pelos ministros de Obras Públicas, Basuki Hadimuljono, e de Assuntos Sociais, Agus Guminwang Kartasasmita, entre outros.
Todas as mortes registradas até o momento são de indonésios. Esse número pode aumentar à medida que as equipes de emergência chegam a zonas afetadas que ainda não receberam assistência.
Os últimos dados da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB) da Indonésia incluem 11.687 deslocados e danos em 611 imóveis, 69 hotéis, 60 lojas e 420 embarcações.
Os especialistas acreditam que o tsunami foi criado a partir de um deslizamento de terra submarino produzido pela erupção do vulcão Anak Krakatau. Esse vulcão, situado no estreito de Sunda, tem entrado em erupção quase diariamente nos últimos três meses, a última no domingo.
Os responsáveis pela BNPB e pelo serviço de vulcanologia foram muito criticados porque não alertam a população a tempo sobre o tsunami.
Com informações de EFE
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