O interesse de fato sobre assunto em voga:

Aurélio Schommer
Diversidade. Ora, ora. A história da esquerda demonstra exaustivamente que eles nunca tiveram o menor apreço a isso. Desprezam completamente a diversidade, corolário do desprezo a qualquer manifestação de individualidade.

Rousseau sugeria que todos se expusessem, um a um, expusessem seus eus nus em praça pública. Para quê? Para revelá-los, para acusar suas vaidades, para rotulá-los.

Sim, do folclore eles gostam, é sua âncora. Um folclore despido do significado original, vertido em ordem unida, manifestação do coletivo despersonalizada, como bem descrevia Kundera.

Mas a diversidade será, no íntimo do pensamento deles, sempre um desvio burguês. No presente tempo, uma manobra diversionista. Na essência, a certeza do mesmo folclore tiranete.

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