O evento, que foi organizado pelo Instituto em parceria com a Fundação Alexandre de Gusmão, lotou o auditório e foi prestigiado por acadêmicos, diplomatas, deputados, membros do poder executivo e pela população em geral.
Na ocasião, defendi que a tensão entre a democracia liberal, de um lado, e a governança global, do outro, são a melhor chave interpretativa para compreender os principais eventos políticos do Século XXI e apresentei um argumento em favor da democracia liberal (soberanista), que pode ser resumido da seguinte forma:
"É melhor para a estabilidade global e para as liberdades individuais, em princípio, contar com uma constelação de países distintos, que deliberam sobre seus próprios rumos através de representantes eleitos e que possuem suas próprias tradições religiosas, culturais e institucionais; cada um funcionando como um experimento espontâneo para descobrir qual é a melhor forma de organização das comunidades humanas; ou, antes, é melhor para a estabilidade global e para as liberdades individuais a formação e o estabelecimento de uma ordem transnacional com regras, padrões comportamentais e hábitos homogêneos impostos por organizações supranacionais formadas por burocratas anônimos, não-eleitos e inacessíveis às pessoas comuns?"
Para aqueles que se interessam pelo assunto e desejam assistir a palestra na íntegra:
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