Artur Eduardo |
A dupla casadinha Geraldo Julio (prefeito de Recife) - Paulo Câmara (governador do estado), ambos crias políticas de Eduardo Campos, são exemplo máximo de lideranças políticas estranhas, com ações arbitrárias, que se beneficiam da letargia, medo e inépcia do recifense-pernambucano: um é investigado pelo MP, some a maior parte do tempo, ninguém percebe melhorias reais em seu governo, que, aliás, é recheado de sucessivas incompetências (vide a “obra piramidal” da BR 101, que quando flui, “é por conta de seu governo”; quando não, “é culpa do governo federal”). Esse governador é uma piada sem graça.
O outro só sabe aumentar impostos municipais. É alguém ABSOLUTAMENTE incompetente na gestão da cidade: parece que a engenharia de tráfego em Recife, por exemplo, é composta por deficientes visuais. Mas, não é uma reclamaçãozinha, não: é INCOMPETÊNCIA mesmo!! Sinais de palmo em palmo, túneis que inundam com a maré, ruas importantes sem nenhuma sinalização e por aí vai.
Fora isso, é inegável que a SAÚDE pública em Pernambuco é um caos, para se dizer o mínimo. Os doentes do estado são esmagados pela burocracia burra esquerdista, amplificada pela gestão de Paulo Câmara, que mais do que qualquer outro governador, especializou-se em maquiar seus feitos. Na sua propaganda eleitoral, por exemplo, para falar de escolas públicas, valeu-se de imagens de uma faculdade particular e NINGUÉM diz nada, salvo uma nota de jornal ensossa aqui, um comentário pálido ali e por aí vai. Segue-se aí o círculo vicioso que gangrena Pernambuco: todo mundo vê, cochicha, endiabra-se, cospe fogo, pragueja, sabe da desgraça toda, mas NÃO AGE: as autoridades NÃO AGEM, as instituições de fiscalização NÃO AGEM, a igreja NÃO AGE, ninguém AGE, salvo os que dão ocasionalmente a cara a tapa nas redes sociais. É uma vergonha.
Envergonho-me muito desse estado. Para quem o conhece, como eu, é um estado “milagroso”: não se sabe como chegou tão longe, sem ter se esfacelado completamente. Custo de vida alto. Violência altíssima. Saúde precária. Lideranças covardes e vaidosas, além de uma notória e inegável sensação geral de abandono. Uma Igreja forte, econômica e socialmente, mas mais irrelevante localidade, a grosso modo, em termos sócio-culturais, é melhor do que o programa do Chapolin Colorado!
É. Esse é o retrato do Leão do Norte. E antes que venham me azucrinar (sim, porque há aqui também os que amam discordar por discordar), dizendo que apenas elenquei pontos negativos, esquecendo-me dos positivos, gostaria de ressaltar um destes: as praias de Pernambuco, ao meu ver, são as mais belas! Opa, pera.... mas as praias não foram feitas pelo homem...... Bem, graças a Deus!
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