No encontro da COP 15 (reunião sobre mudanças climáticas das Nações Unidas) em Copenhague, líderes e representantes dos países membros tentaram durante o mês de dezembro de 2009 definir meios de combater, minimizar os efeitos causados pela degradação ambiental provocada pelo bicho homem. Os resultados são frustrantes para uns, como disse em seu discurso o presidente Lula, e bem razoáveis, como amenizou Barack Obama.
Falando da comitiva brasileira – Lula, Dilma, Carlos Minc, Marina Silva (não oficialmente pelo governo), entre outros, marcaram terreno e expuseram seus pensamentos sobre o combate às mudanças do clima. Eles tiveram seus destaques: Lula por ser respeitado internacionalmente devido à trajetória de vida, pública e política; Carlos Minc por ocupar o Ministério do Meio Ambiente brasileiro; Marina Silva, pessoa da qual nada contra se pode falar do assunto, pois prega e vive o ambientalismo, sendo figura conhecida e reconhecida internacionalmente; e Dilma Roussef, Ministra, Chefe da Casa Civil. É sobre ela o mote:
Jornal brasileiro publicou reportagem com frase semelhante: “Dilma fritada na COP 15”. O que aconteceu? Ela, Lula e Minc tiveram pensamentos conflitantes. Sobre a contribuição financeira a países pobres no combate ao aquecimento global Minc disse que o governo brasileiro ajudaria, Dilma disse não e Lula disse sim. Que confusão! Isso criou um mal-estar e com isso a frase. Fritura.
Denotação é quando palavra ou frase é usada no seu sentido real, primário, comumente daquele conceito inicial do dicionário. É realmente o que queremos dizer. Equivale a “literalmente”. Se tomássemos em sentido real a frase jornalística, a presidenciável Dilma Roussef teria sido vítima de canibalismo refinado (comer a carne bem preparada) – isso lembra a obra de João Ubaldo Ribeiro, Viva o povo brasileiro – vale a pena ler. Conotação é qualquer palavra ou frase tomada em um sentido mais amplo, variado, dependendo do ambiente, contexto e circunstâncias. Equivale a “figuradamente”. Então, como foi essa “fritura” de Dilma?
Nas negociações escolhe-se a pessoa com tato, mais conhecedora, experiente no trato da questão. Não foi o caso dela. Não que ela não saiba ter desenvoltura, mas na questão é como diz uma canção simplória: “cada um no seu quadrado”. Seria mais adequado Carlos Minc, Celso Amorim (Ministro das Relações Exteriores) ou a própria Marina Silva. Aí é que está a “fritura”, a chefe da Casa Civil tentou negociar em um assunto que ela pouco conhecia, vivenciava.
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