Nós não temos o "privilégio"

Mal acabadas as eleições e o que muitos temiam e julgavam provável está para (res)surgir: promessas desfeitas, planos escondidos apresentados, perpetuação de mau caráter, corrupção à luz do dia, fisiologismo (nome bonito para outra coisa), etc. É. Cenas dos próximos capítulos.
Não bastasse essa soma perversa ainda contamos com muita (muita mesmo) gente com sentimento apático, contribuinte com a corrupção, como se aquilo já estivesse no sangue, fosse hereditário, crônico, incurável, visualizando desta forma algo como dito na canção: Heróis mortos, inimigos no poder.
Alguns diante tamanha desesperança e banalidade escolhem o caminho que acham mais seguro, rápido, eficaz: ir embora do país, procurar um paraíso (deixo para os leitores a escolha de qual) e lá esquecerem-se que pertenciam a esta terra. Bom, alguns podem, outros não e ainda outros podem e não querem.
Jesus ilustrou certa vez que os cristãos são luz e sal do mundo, dando a entender que pessoas precisam iluminar a vida de outras, além de dar sabor e conservar. Esta última parte parece-me mais significativa ao estado político geral e atual. Quem pode, vai, quem não, tem de enfrentar e quem pode e não vai quer mudar.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu