Politicamente correto, gramaticalmente errado

Não é nova essa mania (portanto um defeito) de colocar feminino só para enfeitar, não para incluir ou apresentar os gêneros. Já dizia o ex-presidente e senador José Sarney: “Brasileiros e brasileiras” e mais recentemente a candidata eleita à presidência. Totalmente desnecessário para quem estudou direitinho a Língua Portuguesa, aqui sim, maltratada. Explico: em um recinto, reunião ou qualquer evento que estejam presentes homens e mulheres a regra na gramática é clara, tal qual aquele árbitro diz: o masculino prevalece. Alguém pode questionar sobre as mulheres e a resposta é simples e óbvia: é uma convenção gramatical há muito ensinada, mas pouco praticada. E antes que venha outra pessoa ressaltar que quer ser justa quanto à especificação, a gramática já é: tratamos de questão de concordância, difícil para quem não a estuda, mas simples para qualquer aluno que esteja cursando o nono ano do Ensino Fundamental ou terceiro do Ensino Médio. Nota dez para radicais sexistas de plantão; nota zero à Educação Brasileira, mal empregada na política e ainda bem aquém do ideal.

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