Santo protetor dos marinheiros, São Nicolau, transformado em um gordo de roupas avermelhadas, produto da imaginação comercial e repetitiva a ponto de esquecermos realmente quem merece e como deveria se encarado o momento no mês de dezembro.
Claro, quem se importa parece muitas vezes alienígena, “certinho”, metido a sabichão, quando mais longe estraga prazeres. O ponto não é esse. Se quisermos mudar o significado do Natal, que saibamos o que era e o que é hoje. Mas só encarar como fato anual para assim esquecê-lo ao longo dos trezentos e tantos dias depois?
Deixando o velhinho um pouco, vamos repensar o melhor e maior homenageado do momento. Mesmo que não saibamos ao certo a data do nascimento de Jesus e tantos bobos fiquem discutindo se Adão tinha umbigo se não (quero referir-me à historicidade do natalício de Cristo), do ponto de vista do benefício, o Salvador tem de sobra mais bênçãos a dar.
Paz interior (de espírito), consolo constante, amparo sempre, correção se e quando necessário, abraço puro e sincero, entre tantos outros benefícios numa sociedade pós-modernizada, que coisifica pessoas, as transforma em personagens de picadeiro, pura e simples atração maniqueísta.
Desejo menos a você neste Natal: menos aborrecimento, menos atropelos, menos pressa, menos (nenhuma) presença egoísta, menos desamor, menos trabalho – para que tenha mais tempo com a família, amigos. A mim também desejo tudo isso: o que quero para ser mais “gente” e o que preciso para ter mais de Jesus.
1 Comentários
Inda bem que não perdeste o rumo, ainda confio no meu amigo, apesar do Senhor ensinar que não devemos confiar no homem, contudo sei que há uma fagulha do Criador ardendo dentro de ti. Bom Natal e um ano com transformações.
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