Em nossa vivência há três tipos, no mínimo:
1. Aquele (a) que desconhece sobre determinado assunto, não tem conhecimento ou competência (essa palavra tem sido usada só em um sentido; penso no outro - habilidade) em algo. Não há pessoa que não deixe de ser esse tipo, pois ninguém sabe tudo ou tem controle sobre todas as coisas, por isso sempre necessitando de alguma instrução e aprendizado. Não sei dirigir um veículo, sou perfeito ignorante nesse desempenho. Uma vez que aprendo, passo a ser perito, mas ainda há sempre o que aprender.
2. Aquele (a) sem modos, apresentando comportamento rude, grosseiro, sem necessariamente ser mal educado. Alguém sem tato. Com orientação adequada e um pouco de treino pode sair-se bem em sociedade.
3. Aquele (a) que tem plena condição de saber, praticar, ensinar, viver melhor. Indivíduo consciente de que precisa ou poderia fazer melhor na vida, apresentar-se ético, transformar, melhorar o cotidiano e pessoas ao redor, mas não. Prefere rejeitar qualquer coisa que não lhe agrade, renuncia o que exige esforço. Assim são muitas pessoas no mundo pós-moderno: "Não me incomode", "Agrade-me", "Faça-me sentir bem e só a mim", "Farinha pouca, meu pirão primeiro", etc.
Depois ficamos nos questionando por qual motivo a vida e o mundo andam assim. Uma escola só subsiste bem ou mal com as pessoas; igrejas, departamentos, palácios, congressos e outros da mesma forma. Estes locais não fazem nada, são as pessoas. Poderemos por vários motivos sermos os dois primeiros tipos de ignorante, porém o último é uma questão de vontade, é de total consciência e capacidade do indivíduo.
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