Meus parentes: espero que por muito tempo.


A ONG detalhou em seu site os elementos destacados nas cores. Aqui, em português (da esquerda para a direita e de cima para baixo):
Vermelho - palmeiras. Tudo usado para fazer as casas vem da floresta. Troncos e ramos são cortados e atados juntos com fibras. Folhas de palmeiras são trabalhadas de modo a impermeabilizar o teto.
Amarelo - mandioca descascada. Também conhecida (em inglês) como cassava, é um tubérculo cultivado por muitas tribos na América do Sul e é parte básica da dieta, suprindo-os de amido. A mandioca brava é enxaguada e amassada para retirar o veneno. Depois esfarelada, peneirada e aquecida no fogo para fazer pão.
Azul-escuro - bananas. Indígenas amazônicos cultivam várias espécies de banana (como banana comprida) em seu quintal. As bananas compridas são comidas assadas ou cozidas e as demais normalmente.
Verde-escuro - mamão. A cesta está repleta com grandes mamões das árvores crescidas nos quintais e próximos às ocas. Prova de uma variada e saudável dieta.
Marrom - Machete. Esta tribo não contatada certamente descende de outras que escaparam das atrocidades do ciclo da borracha no século passado. Por várias décadas elas conheceram e tiveram acesso aos metais adquiridos em trocas.
Verde-claro - cestas e tiras para carregar. Feitos de fibras de plantas são usados para armazenar vegetais e carregar apetrechos, além de peixe durante viagens. Uma está coberta por folhas de bananeira para proteger o conteúdo.
Cinza - mandioca com casca. Colhida de algum quintal próximo.
Azul-claro - pintura corporal vermelha. Muitos índios usam a pintura para decoração e outros motivos. A pintura é feita de uma semente chamada urucum, também utilizada para pintar objetos.

A ONG britânica Survival (http://www.survivalinternational.org) através do governo do Brasil está expondo fotos de uma tribo brasileira isolada . Ela tem aldeia estabelecida na fronteira com o Peru e está ameaçada por madeireiros deste país e também por brasileiros.

Como indica a Survival, as imagens foram captadas por uma organização de proteção aos índios brasileira, que autorizou à organização de defesa dos indígenas utilizá-las para promover uma campanha de conscientização. A ONG explica que a tribo que aparece nas fotos, e que também figurou no programa "Jungles" da "BBC" britânica, está seriamente ameaçada pela ação dos madeireiros ilegais que entram no Brasil pela fronteira peruana.

"Os madeireiros ilegais destruirão esta tribo. É vital que o Governo peruano os detenha antes que seja tarde demais", diz em comunicado o diretor de Survival, Stephen Corry. "As pessoas nas fotos estão evidentemente bem, e o que precisam de nós é que ajudemos a proteger seu território, para que possam tomar suas próprias decisões sobre o futuro", acrescentou.

Para o responsável pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Marcos Apuriña, ressaltou que "é necessário reafirmar que essas pessoas existem, por isso autorizamos o uso das imagens com esse objetivo".

"Estas pessoas estão tendo negados seus direitos fundamentais mais básicos, inclusive o da vida... Por isso é crucial que os protejamos", acrescentou.

A associação interétnica para o desenvolvimento da selva peruana (Aidesep) condenou a falta de ação das autoridades de seu país.

"Apesar das queixas a partir do Peru e do estrangeiro contra a poda ilegal, nada foi feito a respeito", disse um porta-voz em declarações obtidas pela Survival.

Esse é o grupo mais ameaçado das três raças por não terem a mesma cultura, defesas contra doenças dos brancos e negros, entre outras mazelas humanas.

Texto adaptado do portal ig.

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