Justiça poética II

“Na Grécia clássica existia uma história sobre os riscos de ser-se mercador de escravos. Uma criança que fora castrada e vendida para a corte Persa tornou-se um poderoso funcionário. Ora, um dia foi-lhe apresentado um homem que cometera um delito contra a lei: era nem mais nem menos do que o homem que o comprara, castrara e vendera. Como castigo, o eunuco mandou-o castrar assim como a todos os seus filhos. A profissão de mercador de escravos era legal, mas de fato não era muito bem vista (e ainda pior por castrar crianças)”.

Internacionalmente: notícias recentes informam que Hugo Chávez, ditador disfarçado de democrata da Venezuela foi diagnosticado com câncer, sendo tratado em Cuba. Pois é, o legislador, juiz e executor do país precisou de tratamento, porém buscou fora de sua pátria. Dono de milhões de dólares provenientes dos campos petrolíferos, exportando o ouro negro principalmente aos Estados Unidos, Chávez não investiu tamanha finança na saúde do próprio país, daí a impossibilidade de fazer tratamento adequado na Venezuela. Irônico, Não?

Em nosso contexto: usar o dinheiro público para fazer o que bem entender e achar que nunca se cobrará por isso, de nenhuma forma é ingenuidade, é estar ao lado do erro. Não investir o que é necessário e o que marca na lei em um município, estado ou federação pode custar bem mais caro financeira, política e eticamente. A lição serve para qualquer um, principalmente àqueles cujo mito apresentado na postagem cabe com mais propriedade.

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5 Comentários

  1. Definição de ditador:Ditador era o título de um magistrado da Roma antiga apontado pelo senado romano para governar o estado em tempo de emergências. No sentido moderno, refere-se a um governante absolutista ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre o Estado (apesar de o termo não ser aplicado a monarquias absolutistas).

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  2. Em sua acepção moderna, o termo ditador é geralmente usado para descrever um líder que possui um extraordinário poder pessoal, especialmente o poder de fazer leis sem as restrições efetivas de uma assembleia legislativa. É comparável (embora não seja sinônimo) do conceito antigo de tirano, embora inicialmente, tirano, como ditador, não fosse um termo negativo.

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  3. E assim por diante...
    Não se negam benefícios do referido, mas a que custo? Unanimidades (e muitas delas são burras)lá são obtidas a ferro e fogo. Aqui podemos discordar, lá seriamos silenciados. Simples assim.

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  4. Eu prefiro a liberdade!
    Um belo cachorro de raça, fidalgo e rechonchudo, afastou-se certa vez de casa e
    foi passear pela floresta.
    Perdeu-se? Nada! Cachorro não se perde; sempre acha o caminho de volta pelo
    faro. Foi só passear e pronto.
    Foi que foi e encontrou um lobo. Um lobão faminto, magrelo, cansado de batalhar a
    vida atrás de almoços cada vez mais rápidos na hora de fugir e cada vez menos dispostos
    a cair-lhes nas garras.
    Vendo aquele cão tão viçoso, tão bem alimentado, perguntou:
    – Como pode você estar assim tão forte, enquanto eu vivo fraquinho, sempre à beira
    da fome, sempre perseguido pelos caçadores?
    – Ora, a resposta é fácil. Eu tenho um dono.
    – Dono? O que é isso?
    – É uma pessoa maravilhosa, que me adora. Sempre me traz as melhores comidas,
    me dá casa, conforto, e ainda encontra tempo para me fazer cafuné!
    – E você não precisa andar pela floresta, caçar, passar fome e perigos?
    – Nunca! Vivo no bem-bom, na maciota! Tudo o que preciso fazer é lamber as mãos
    do meu dono e rosnar cada vez que algum desconhecido se aproxima da nossa casa.
    – Só isso? Mas que vida boa!
    – Pois faça como eu! Venha comigo. Eu dou um jeito de o meu dono te adotar. Você
    vai viver a melhor das vidas, pode confiar em mim!
    Fascinado, o lobo aceitou e foram os dois em direção à casa que hospedava o cachorro com todos aqueles confortos.
    No meio do caminho, o lobo percebeu uma correia em volta do pescoço do cachorro e perguntou o que era aquilo.
    – Bem, isso é uma coleira. Trago-a sempre no pescoço. Com ela, às vezes meu
    dono me prende a uma corrente...
    – Prende a uma corrente?!
    – Sim. Mas o que tem isso, se a comida é boa?
    O lobo parou e balançou a cabeça para o cachorro:
    – Pois fique lá com a sua comida da prisão, primo cachorro. Eu posso passar priva-
    ção às vezes, mas prefiro a liberdade!
    E voltou correndo para a floresta, para sua vida de dificuldades, mas com o pesco-
    ço livre de qualquer coleira!

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