Ousadia, não rompante.


Gestores modernos e suas variantes administrativas são fruto de escolas universitárias, isto é razoavelmente conhecido e até debatido no meio político, porque precisamos reconhecer que o eleitor não só mudou (às vezes para pior ou será que passamos a saber mais disso?), como também passou a ser mais visto, ouvido e lido, dadas as suas publicações nas redes sociais: de simples frases, compartilhamentos ou até blogs bem elaborados. Alguns dos ordenadores / organizadores da administração pública são da Velha Escola, que possuía duas vertentes: a do subtrai, mas faz e a do faz por "gravidade" (quer dizer, espera investimento superior em maioria esmagadora - que redundante). Hoje, a ação gestora tem sido mais visada (Viva a internet, câmeras digitais, etc.!) fazendo com que realizar tardiamente ou deixar de fazer a ação necessária no município seja, concordo, criticada leve ou raivosamente, a depender das cores e tendências de quem assevera. Para os dois lados (faço parte de um): ação ousada é desagradar alguns, ir contra certos aliados, porém concretizar o que todos precisam, mesmo que não se entenda bem o que se faz naquele momento. Lembro-me de prefeito que mudou a circulação de veículos, desagradou muita gente e tempos depois acabou sendo reeleito e até hoje querido, desejado para retornar à prefeitura. O outro lado sou eu e você, eleitor, fiscal de si e do executivo, para que o que nós queiramos mudar seja real lá e cá. É hipocrisia exigir a mudança e melhoria quando não fazemos isso pessoalmente, somos parte do meio, mesmo não querendo. Da mesma maneira em qualquer ato ou omissão popular que seja prejudicial às pessoas, mesmo que não seja perceptível no momento devemos reprová-los. Nosso lado ousado.

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