Desatando o nó Górdio:


A lenda provavelmente foi contada no século VIII a.C., e referia-se ao rei da Frígia (atualmente na Ásia Menor) que, quando morto, teve vago o trono por não ter filhos. Consultou-se o oráculo da época que apresentou como futuro herdeiro aquele que chegasse à cidade em um carro de bois. Isso aconteceu com um camponês de nome Górdio, este foi coroado. Para que não esquecesse sua origem humilde, Górdio pôs a carroça no templo de Zeus amarrada de tal maneira que o nó dado seria impossível de ser desatado. Midas, seu filho, assumiu o trono após Górdio e quando Midas morreu, sem deixar filhos, o oráculo afirmou que quem desatasse o nó dominaria toda a Ásia menor. Em 334 a.C., aproximadamente quinhentos anos depois, Alexandre Magno passou pelo templo de Zeus e ficou bastante tempo analisando a carroça e o nó. Por fim, retirou a espada e cortou-o. Anos depois, Alexandre tornou-se senhor de toda a Ásia.
Então, cortar o nó Górdio nada mais é do que resolver de maneira simples e eficaz um problema complexo.

Pensando eu, agora, nos "nós Górdios" das mais variadas esferas da vida, é preciso ação acertada, nem sempre convencional, da mesma sorte não copiada ou imaginada de maneira mirabolante. Igual à propaganda de determinada operadora de celular: "Simples assim". O fato de ser fortemente simples faz com que pessoas até nem arrisquem isso. Melhor estar atado do que livre, alguns desejam "confortavelmente". Religiosa, política ou de qualquer outra ordem - livre-se das atas.

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