"Pai,
nas tuas mãos entrego o meu espírito." Lucas
23.46.
Se fosse uma guerra — este seria o resultado.
Se fosse uma sinfonia — este seria o segundo entre a nota
final e o primeiro aplauso. Se fosse uma viagem — seria a vista do lar. Se
fosse uma tempestade — seria o sol, atravessando as nuvens.
Mas não era. Era um Messias. E este era um suspiro de
alegria. "Pai!" (A voz é rouca.)
A voz que chamou os mortos para que se levantassem, a
voz que ensinou os que tinham disposição, a voz que gritou para Deus, diz
agora, "Pai!"
"Pai".
Os dois são de novo um.
O abandonado foi encontrado.
A divisão apagada. "Pai." Ele sorri
fracamente. "Tudo acabou."
Os abutres de Satanás foram enxotados. Os demônios do inferno
feito prisioneiros. A morte foi vencida. O sol saiu.
O Filho venceu. Está consumado.
Um anjo suspira. Uma estrela enxuga uma lágrima.
"Leve-me para casa." Leve-o, sim, para casa. Leve este príncipe para
o seu rei Este filho a seu pai Este peregrino ao seu lar
(Ele merece um descanso.) "Leve-me para
casa."
Venham dez mil anjos! Venham e levem este trovador ferido para o berço
dos braços do Pai! Adeus criança da manjedoura. Bendito seja o embaixador
santo. Vá para casa matador da morte. Descanse bem, soldado valente. A batalha
acabou.
Max Lucado, Seu nome é Salvador.
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