Anomalia:


Supremo condena e Congresso isenta. O deputado federal recentemente condenado e cumprindo pena é absolvido politicamente, na Câmara dos Deputados. Dissociar o indivíduo jurídico do político neste caso é um acinte. O próprio presidente da Casa afirmou o absurdo e se disse pasmo (se verdade, se mentira são outros quinhentos) sobre o resultado da votação secreta que livrou da cassação o Donadon. O mínimo realizado foi o afastamento do deputado (a não ser que queiram obrigar o judiciário a soltar o homem!). Esse tipo de "independência" não é correta, moral nem aceitável. Agora virão os partidos e deputados tentando dizer que não votaram na absolvição, os faltosos e os que se abstiveram vão alegar (quando muito) teorias mirabolantes (se derem satisfação ao povo) e os encobertos apoiadores da permanência do Donadon ficarão na penumbra, acobertados pelas supostas leis de proteção (só deles).
Quando frequento as feiras escolares de conhecimento, um dos trabalhos apresentados que menos vejo é sobre as irregularidades no nascimento de pessoas, animais, esses com defeito genético. São imagens horríveis, sei que de certa forma educativas, porém de uma ojeriza sem tamanho. Estou comparando a anomalia ao ocorrido na Casa com a diferença que nesse último caso (anomalia genética) não é algo proposital, é quase inevitável. No primeiro caso, possível resolver, se não pelos pares do deputado, ao menos pela população. Terminando com um chavão: 2014 vem aí para todos, estou no "pacote" cidadania.

O PLACAR DA VOTAÇÃO *
A favor da cassação
233
Contra a cassação
131
Abstenções
41
Total de votantes
405
O número mínimo de votos para a cassação é 257

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