Isso não foi uma ação de liberação sexual, liberdade de expressão ou parecido, mas uma manifestação de como as pessoas podem representar aquilo que lhes é comum, repetido (aprendido) à exaustão e de tanto ser visto e revisto vira "comum". De maus exemplos já temos muitos; não necessitamos de outros.
A casa aqui da expressão no título está além dos quatro muros domésticos: vai dos aparelhos televisivos, "internéticos" ao que se ouve, fala, canta e dança (qualquer música, letra e ritmo).
Agora, o desabafo real, verdadeiro e necessário:
"Um breve e indignado comentário sobre o nosso grau de civilidade.
9:49 AM
Ontem ao ir visitar meu Pai,que está se recuperando de uma intervenção cirúrgica, me deparei com uma cena deplorável e que me fez ter vergonha de ser da raça humana. Estava no metrô a caminho de Camaragibe, mais precisamente na estação Barro, quando entraram quatros mulheres falando em voz alta palavras de baixo calão dançando Funk, indo até o chão, como se diz na gíria dos funkeiros e uma delas simplesmente levantou a saia e mostrou as nádegas para as pessoas que ali se encontravam aguardando o metrô. Foi um cena triste, deplorável, que mostra a falta de respeito, a má educação e principalmente um grau elevadíssimo de depravação que existe em nossa sociedade. No meu entendimento como operador do direito, acho que aquela mulher, naquele momento, deveria ter sido encaminhada até a delegacia de policia mais próxima e autuada em flagrante por importunação ofensiva ao pudor, art. 61 da Lei de contravenções penais. Naquele momento meus caros amigos, aquela mulher faltou com o respeito com crianças, com idosos e com as demais pessoas que ali estavam a espera do metrô... Foi um cena lamentável!!!"
Aristóteles Alves Roque.
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