"Mortuguês": Plural dos substantivos simples.


Porque assassinar a língua é moda (forçada ou voluntária, distraída ou provocada), "politicamente correto" (não mesmo!) e como moda espalha-se, já está...





Conta-se que certa vez um indivíduo passava bem perto a um edifício e ouviu de alguém em uma janela acima:
- Cuidado, olha os carro!
O passante, assustado com o aviso olha para todos os lados e nenhum sinal de veículos em sua direção.
Segunda vez o pedestre ouve lá de cima:
Cuidado, olha os carro!
Mais uma vez ele olha lateralmente e não acha evidência do aviso. O indivíduo estava na calçada, cumpria as obrigações do caminhar correto.
Terceira vez:
Cuidado, olha os carro!
Ele parou, ficou aguardando e...
O cidadão que avisara tanto, escarra, cospe e a gosma cai na cabeça do passante. A pessoa lá de cima limpa a boca e diz:
- Eu avisei!

(diz-se que esta história surgiu em um estado lá na região sudeste, onde o falar populacional é feito desta maneira: os cara, os menino, as pessoa, as casa, é "nóis", etc.)

Pois é. Singular, plural dos substantivo, ops! Dos substantivos. Necessário para a perfeita compreensão do que se fala, se quer e neste caso passa distante de uma marca elitista, é sim de uma aprendizagem utilíssima.

Palavras invariáveis:
O (os) lápis, o (os) tênis, o (os) atlas, o (os) pires, o (os) tórax, a (os) fênix. No singular ou plural, as palavras permanecem da mesma forma.
Só no plural - as costas, os óculos, as férias, as olheiras, as hemorroidas, as núpcias, as trevas, os arredores.
Só no singular - ouro, prata, ferro, oxigênio, arroz, feijão (Já ouvi: "menino, come os 'feijão' todo!"), preguiça, infância, etc. A convenção - os substantivos tomados em sentido geral devem ser escritos no singular (metais, cereais e abstratos).

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