"Obamacare" e Sarampo, tudo a ver:

O Brasil era um país livre do surto de sarampo até alguns dias. Era. Com a vinda de pessoas provenientes de países europeus e dos EUA isso mudou. Foi preciso voltar a vacinar fora de época, principalmente em Recife. Nosso país tem campanha permanente de vacinação a crianças de 0 a 5 anos para uma série de doenças, sendo o sarampo uma delas. O Sistema de Saúde, embora na prática seja bem deficiente, tem pela Constituição a obrigatoriedade na assistência aplicada a todo cidadão brasileiro. Todos têm direito à Saúde, atendimento universal. Nos Estados Unidos e na Alemanha, por exemplo, não há obrigação em tal esfera e a própria população não se preocupa com a devida importância. Também no país Ianque, as pessoas são mal assistidas, daí a tentativa do Obama em quase universalizar a saúde. Sua ideia é para os que não têm condição de pagar um plano de saúde conseguirem cobertura de atendimento médico (quinze por cento da população, número estimado dos que não têm acesso ao serviço do seguro saúde). A lei ainda obriga a todos os americanos a contratarem um seguro de saúde. Visando forçar a competição e baixar os preços, a ofertas são feitas em mercados virtuais. Há cerca de 48 milhões de pessoas sem cobertura médica no país e que podem aderir ao programa. A cobertura proíbe limites de gastos com pessoas, obriga o seguro a abrigar pacientes com doenças pre-existentes e impede a cobrança de taxas extras. O governo compromete-se a destinar mais recursos federais e são nestes pontos que a oposição existe. Cuidar da saúde dos menos favorecidos não faz parte da cartilha estadunidense por questões sociais e ideológicas. Na país da iniciativa particular, privada, não cabe este plano. As únicas vezes que algo semelhante aconteceu (não na saúde, mas assistência social) foram nos planos Pós-Depressão dos anos 30 (causado pela quebra da Bolsa em 1929) e nos anos 50.
Com acesso à saúde de forma total, obrigatória e com programas preventivos perenes (Viu, "dona" Alemanha!) tanto nos EUA quanto em boa parte da Europa, não precisaríamos antecipar a campanha anual desta mazela em terras tupiniquins.

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