Eleições 2014, Digressão:

(a imagem com a palavra inadequada é proposital)

Em Literatura, um recurso para rica construção textual; em Redação, inaceitável nos textos "enêmicos"; em Gramática, serve ao conhecimento e avaliação da forma como é aplicada.
Digressão - é um rompimento, desvio de um discurso, assunto de maneira intencional (quer dizer, para quem sabe o que faz). Pode apresentar-se como reflexão a um passado, não obedecendo a uma ordem lógico-sequencial. Até aqui, a digressão apresenta-se ou como recurso estilístico ou deslize quase ingênuo, porém não funciona assim nos meio políticos.
Questionar como andam as obras, os programas, os planos para a cidade, estado, país (quando se oportuniza o momento) pode culminar em desvio tão descarado que nos perguntamos como alguém pode dizer isso e permanecer sendo re-eleito? Está faltando "combinar" com os demais que os colocam no poder (o povo). O acontecido no país ocorre pela permanência dos mesmos, dos próximos, dos concordantes dos absurdos. Atribuir o desastre nos presídios a tudo e todos menos quem deve responder primariamente é um atentado à inteligência, e aqui não é fruto exatamente da escolaridade, mas o mínimo de raciocínio humano. Afirmar que as supremas instituições judiciárias não são justas, quando estas foram postas por quem afirma a injustiça é "nonsense". No entanto, a maior digressão será reconhecermos tudo isso como um acinte e perpetuarmos tais pessoas onde estão.  

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