11 de setembro, catorze anos depois:

(imagem do ig)

Chegava a minha residência depois de uma manhã curtíssima de trabalho, em 2001. Deixados os materiais em uma mesa, fui alertado por alguém sobre o acontecimento na televisão. A situação era tão absurda e espantosa que mesmo as melhores produções cinematográficas não nos fariam crer o fato, mas ocorreu.
As torres gêmeas, símbolos de orgulho, imponência, tecnologia, inovação, ousadia tornaram-se um enorme volume de metais, pedra vidro e vidas destruídos.
Atingidos no coração, estadunidenses passaram desde então do além da confiança abalada na segurança interna ao desconfiar de tudo e todos. Uma nação que fora construída sobre ideais maiores passou a perscrutar muito mais do que o "combinado" sigiloso do cidadão e na ânsia de responder e aproveitar a fragilidade emocional ianque, passaram da proporção continental à escala praticamente residencial no colher de informações de todo tipo, porque saber o que alguém fala, escreve em meios eletrônicos não ficou restrito a mediar ameaças terroristas, mas também economias, capacidade de produção das nações e seus planos de crescimento. 
Após quase uma década e meia, foram sentimentos xenófobos aumentados, nenhum sinal de arrefecimento dos extremistas (e seria estranho alguém com antolhos religiosos fazer de outra forma, desejável, mas estranho) e outros povos passaram a sofrer sob o signo do horror, insanidade de pessoas que "raciocinam" da forma mais sórdida já vista .

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