O desonesto conta com a decência do seu contrário:

Senão a prática não prosperaria. Como assim? Desde quando alguém decente permite a vilania? Por acreditar que seu oposto não fala tão sério, ou por não querer mais desavença, por certa ingenuidade perigosíssima, enfim, por tudo que preza contando que aquele praticante da corrupção moral, humana, esteja apenas demonstrando uma "deficienciazinha" perdoável de caráter.

Jogar a culpa pelos males próprios nos outros, estratagema com alguma antiguidade, afirmar-se correto, sabidamente conhecido o contrário, criar confusão mental em outrem, histerizar ideias cuja crença é nula de quem as profere, criar argumentos confusos e infantis e sociopatia da grossa fazem parte de um estoque tão numeroso quantos são os impropérios dos tais.

Pessoas equilibradas, porém "inocentes" entendem que tudo vai se ajeitar naturalmente, já que elas pensam na mudança pelo muito conversar, "ajeitar", encher-se de mãos. Quando alguém desonesto, praticante da bandidagem reclama com o justo ingênuo, sabe que este último passará um tempo pensando sobre o suposto mal causado, enquanto isso, o malfeitor não só rirá do incauto, como continuará praticando seus ilícitos.

Se você acha que tudo será como no vídeo a seguir, estamos mal arrumados:



Cantar e dar resultado só na ficção.