O vento passou enfático pela brecha de minha janela fazendo aquele barulhinho: vuuuuuuuuuuuuuuuuu! Foi tão intenso que olhei para lá, para o 40 X 40 cm da copa e em vez de eu assustar-me, fiquei um tempo olhando para o invisível (metonímia difícil? Vento - janela? Inanimado - animado?) agindo de maneira real, quase-tátil.
Foi ele, o vento, que me fez meditar a respeito do dia de hoje. Ele atua diariamente. Sinto, sou rodeado pelo fenômeno e mesmo sendo cotidiano só me recordo sobre sua existência quando presto mais atenção.É preciso prestar para prestar atenção.
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